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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Editorial: “Mais um ano sem!…”

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(Foto: Arquivo/Kawê-Gcom)

 

O ano de 2020 está terminando e, mais uma vez, os rondonopolitanos não puderam contar com seu esperado parque público municipal, um amplo espaço verde para se exercitar, praticar esportes, passear, brincar, levar os familiares para uma visita, ou simplesmente para contemplar a natureza.

E olha que não foi por falta de projetos e cobranças. Desde a década passada, o A TRIBUNA vem cobrando e acompanhando diversos projetos de parques ambientais voltados para Rondonópolis, mas até hoje nenhum se concretizou.

Pelo contrário, aqueles projetos que foram iniciados se tornaram sinônimo de desperdício de recursos públicos e até hoje não foram concluídos, estando envoltos em emaranhado de problemas de execução por parte das construtoras.

E olha que não são parques de referência, grandiosos, com muitas estruturas a serem construídas… A maioria é parque pequeno e voltado para as populações dos bairros, como os Parques das Mangueiras e do Escondidinho, mas, ainda assim, insistem em não se concretizarem.

Tudo isso mostra a falha administrativa em gerir esses projetos de forma adequada, com o devido acompanhamento/fiscalização. A edição de ontem mesmo do A TRIBUNA mostrou a situação do Parque das Mangueiras, que teve uma série de irregularidades na execução e não pode ser liberado para o uso da população.

Temos o Parque Escondidinho que, novamente, teve as obras paralisadas e, depois de mais de R$ 4,8 milhões investidos no projeto, passou por uma nova licitação para sua conclusão, agora com um valor apresentado na ordem de R$ 2,559 milhões.

O Parque Encontro das Águas “Lamartine da Nóbrega”, na Vila Aurora, também teve as obras paralisadas por causa de erros no projeto. Somente neste fim de ano teve as obras retomadas e, ainda assim, de forma fracionada, em etapas.

E o grande projeto esperado pela sociedade, no caso o Parque Municipal (antigo Parque da Seriema), junto às Avenidas Beira Rio e Poguba, está sendo conduzida a passos lentos, bem lentos. E isso porque tinha dinheiro reservado de multa ambiental para sua viabilização…

Quem perde com tudo isso é a população rondonopolitana, que deixa de ter um espaço diferenciado, gratuito, bonito, que possa promover o embelezamento urbanístico local, que contribua com a saúde dos moradores e, ao mesmo tempo, proteja o meio ambiente, gerando melhoria da qualidade de vida de todos.

Vamos esperar que esse cenário mude em 2021…

 

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