Infelizmente, começamos mais uma semana com muitas notícias tristes do trânsito em Rondonópolis.
O pior é que esse tipo de situação acabou se tornando comum na cidade, e o noticiário sobre a morte de pessoas nas ruas do município ou nas rodovias que nos margeiam, que podem até parecer manchete repetida, na verdade são mais relatos de pessoas que perdem a vida de forma violenta em um trânsito a cada dia mais caótico.
O fim de semana na cidade foi repleto de acidentes graves, que deixaram prejuízos financeiros, pessoas feridas e hospitais cheios, e com mortes. De quem é a culpa? Seria absolutamente injusto culpar somente o poder público pelo que acontece nas ruas e avenidas de Rondonópolis.
A maioria dos acidentes é provocada pela imprudência dos condutores. São raras as colisões que acontecem por alguma outra razão.
Motorista que não respeita preferencial, motorista que fura o sinal vermelho, motorista que trafega em alta velocidade, motorista que dirige embriagado, motorista que erra por distração ou porque acredita que com ele nunca irá acontecer. E acontece.
Mas, para além da nossa responsabilidade, é preciso lembrar que a parte do poder público não está sendo feita. Ninguém ao menos sabe qual trabalho é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, quantas campanhas educativas foram feitas recentemente?
Como anda a fiscalização do trânsito, quantas punições os motoristas infratores estão recebendo?
A parte que cabe ao Estado, como anda? Por qual motivo Rondonópolis não recebe uma blitz da Lei Seca há tempos? Por qual motivo estamos sem pátio de apreensão de veículos? São muitas perguntas e poucas repostas, situação que, somada a imprudência que parece ter virado uma febre na cidade, resultam no que estamos vendo.
Enquanto nada for feito e enquanto os motoristas não fazerem a sua parte também, infelizmente o noticiário seguirá com pessoas perdendo a vida de forma bruta, violenta e, especialmente, dolorosa para suas famílias.
