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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Editorial: “Começando a mudar…”

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(Foto: Arquivo)

 

O último fim de semana em Rondonópolis foi de lockdown, somente com o mínimo funcionando e com determinação para que as pessoas ficassem em casa e só saíssem em caso de emergência. Diferente dos outros fins de semana em que a mesma medida estava valendo, desta vez, a impressão que se teve foi que as pessoas aderiram mais ao isolamento social. Foi percebido um movimento bem menor de pessoas circulando, até mesmo de carro, do que o registrado anteriormente. Além disso, os comerciantes que na ocasião anterior insistiram em não cumprir o decreto e tiveram que lidar com a fiscalização, desta vez respeitaram a medida.

Se a medida de determinar o lockdown e o toque de recolher durante a semana foi a mais correta tomada pelo Comitê de Gestão de Crise, ainda não sabemos, mas, pelo menos nos horários determinados para que as pessoas fiquem em casa, o movimento em Rondonópolis caiu drasticamente. Muitos dizem que o aumento no isolamento social pode também ser uma consequência do medo, afinal, os casos de morte devido à Covid-19 estão aumentando na cidade e, a cada dia, pessoas mais próximas e conhecidas da população estão perdendo a vida. Outro fator é o esgotamento dos leitos de UTI, cuja informação é massificada pelos meios de comunicação, o que faz ao menos as pessoas refletirem sobre o risco de pegar essa doença e não conseguir tratamento adequado, em caso de agravamento.

Apesar do crescimento do isolamento social na cidade, ainda temos muitos problemas a enfrentar. Percebe-se que a fiscalização continua muita pequena perto do que se espera, e que as aglomerações nas próprias residenciais, entre as famílias e amigos próximos, ainda são o nosso maior problema no enfrentamento à pandemia. É preciso mais empenho, de todos nós, para conter o avanço do coronavírus no nosso município.

Temos repetido, incansavelmente, que o poder público tem por obrigação que fazer a sua parte, e nós, enquanto cidadãos, precisamos também fazer a nossa. Usar máscara, manter as mãos higienizadas, cumprir os decretos e, principalmente, manter o isolamento social de verdade, sem as “furadinhas” e qualquer desculpa que muitas vezes encontramos para a socialização. É ficar longe agora, para poder ficar junto depois.

 

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