A facilidade e a agilidade com que podemos nos expressar e obter informações por meio das redes sociais é, sem dúvida nenhuma, um fator extraordinário na esfera da Comunicação, nos dias atuais. Uma notícia pode se espalhar pela cidade, o Estado, o país e o mundo em questão de segundos. Isso é uma maravilha! Mas, também pode ser uma armadilha traiçoeira. Portanto, precisamos agir com cautela e avaliar melhor cada informação que nos chega pelas redes sociais.
Dois fatos recentes que nos servem de exemplo são os episódios envolvendo a Justiça Eleitoral e a situação trágica do investigador da Polícia Civil, Sidney Ribeiro dos Santos, alvejado por um tiro no rosto durante os trabalhos para resgatar a empresária Milene Falcão Eubank que foi sequestrada na semana passada, na capital do Estado.
A Justiça Eleitoral foi vítima de uma notícia falsa difundida em mensagens de áudio e texto no watsApp e demais mídias sociais, de que os eleitores que deixarem de comparecer para a biometria até o dia 7 de dezembro vão ser multados em R$ 150,00. O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso – TRE/MT precisou emitir nota à imprensa para desmentir a falsa informação e tranquilizar a sociedade.
No caso do investigador Sidney Ribeiro, algum espertalhão que certamente está interessado em levar vantagem encima da tragédia envolveu o nome da empresária vítima de sequestro, Milene Eubank, numa falsa campanha pela internet de arrecadação de recursos para ajudar o policial. A campanha usando o nome do policial chegou a arrecadar R$ 9.450 mil. E a empresária que teve o nome envolvido precisou registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil. E a polícia também recorreu à imprensa para alertar que a campanha era falsa.
Diante desses fatos, vale lembrar à população que o meio de Comunicação mais confiável continua sendo aquele oferecido pelos órgãos de imprensa tradicionais e comprometidos com a ética, a seriedade e o dever de informar bem o cidadão, onde, orgulhosamente incluímos o Jornal A TRIBUNA.
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Amigos de A Tribuna, há uma discussão em nível mundial sobre a CRIMINALIZAÇÃO da indústria dos FAKES (boatos mentirosos, caluniadores e perigosos)nas redes de computadores.
Pessoalmente sou 100% favorável a punição daqueles que espalham notícias falsas, como a que vimos nas últimas eleições presidenciais por aqui. Inclusive com financiamento público.
Parabéns pela oportunidade do editorial.