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Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

Ausência de advogado impede julgamento de acusado

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Célio Alves chegou a ser recambiado para Rondonópolis – Foto: Arquivo

O julgamento de Célio Alves de Souza – acusado de envolvimento na morte dos irmãos Brandão Araújo Filho e José Carlos Machado Araújo – foi adiado em virtude da ausência do advogado de defesa, Waldir Caldas Rodrigues, que é de Cuiabá. Ele deixou de comparecer ao julgamento que seria realizado anteontem (21) alegando que iria participar de outro julgamento fora do estado, na mesma data. O juiz presidente do Tribunal do Juri, Wladymir Perri, redesignou o julgamento para acontecer às 8h30 do dia 19 de fevereiro de 2018.
Jorge Paulo Damante Pereira – promotor de justiça responsável pela acusação – fez questão de registrar na ata do júri a insatisfação pela postura da defesa que deixou para informar o juízo na última hora, “fazendo com que se mobilizem esforços humanos e causando também dispêndio financeiro, uma vez que no dia anterior o réu Célio Alves de Souza foi removido da Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, para esta cidade, a fim de submeter-se ao julgamento”.
O promotor solicitou que o julgamento fosse remarcado para acontecer ainda neste ano, numa data anterior ao dia 8 de dezembro, já que ele viaja a partir daí e só retorna no mês de janeiro do próximo ano.
Em conjunto com o advogado assistente de acusação, Gustavo Medeiros Araújo, o promotor requereu ainda a utilização de prova encartada aos autos de Mônica Marchett, referente ao laudo pericial realizado pela Polícia Federal, em documentos encontrados na posse do réu Célio Alves de Souza.
No relato feito, o promotor conta que ao estudar o processo notou que a perícia foi determinada nos autos originais, mas quando houve o desmembramento do processo não estava pronta, portanto deixou de ser juntada nos autos.
Ele acrescenta que no processo da ré Mônica Marchett consta um parecer particular feito a pedido da assistência de acusação que também não foi juntado aos presentes autos e requer mais este. O juiz conclui a ata assegurando que vai deferir [acatar] as pretensões requeridas pelo promotor.
ACUSADOS
Célio Alves é acusado junto com Marcos Divino Teixeira da Silva, de coautoria nas mortes dos irmãos Araújo. O julgamento deste segundo está previsto para acontecer no próximo dia 29.
No total, sete pessoas foram investigadas ao longo de 17 anos pela morte dos irmãos Araújo. Sérgio Marchett e Mônica Marchett, acusados de serem mandantes dos crimes, até agora não foram julgados.
Eles ingressaram com diversos recursos em Brasília e, segundo o advogado Gustavo Medeiros, perderam quase todos. “Em apenas um obtiveram habeas corpus. Mas, o Ministério Público já recorreu da decisão junto ao Superior Tribunal Federal (STF)”, explica o advogado.
Até agora apenas Hércules Araújo Agostinho, dentre os acusados de coautoria dos crimes, foi condenado. Ele seria um dos pistoleiros na ação e cumpre pena de 27 anos em um presídio em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

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