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Rondonópolis
 
 

Ainda a imprudência

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A violência no trânsito é uma velha conhecida no município de Rondonópolis, sempre  fazendo muitas vítimas. Em função dessa realidade, autoridades, entidades, clubes de serviços e outros organismos sempre dedicaram uma atenção em ações e campanhas para tentar reduzir esses índices na nossa cidade.
Conforme novos dados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre os casos de atendimento de acidentes com trauma, o que mais preocupa é justamente aqueles entre carros x motocicletas. No primeiro semestre deste ano, houve uma média de 5 registros por dia em Rondonópolis somente considerando os casos de acidentes com carros e motocicletas.
Apesar da melhora da sinalização no trânsito de Rondonópolis, é perceptível que grande parte dos acidentes automotivos ainda é motivado pela imprudência. Furar o sinal vermelho, ultrapassar pela direita, não respeitar a preferencial e a sinalização, velocidade acima da permitida, entre tantos outras infrações, continuam sendo prática corriqueira entre grande parte dos rondonopolitanos.
Um exemplo dessa situação foi registrado ontem pelo Jornal A TRIBUNA, mostrando o caso de uma mulher grávida de 38 semanas que perdeu o bebê após ter sido atropelada por um ônibus do transporte coletivo que invadiu a preferencial, em uma rua do Residencial Mathias Neves. O caso gerou revolta entre os moradores do bairro, que relatam que os acidentes de trânsito são uma constante na localidade.
São casos como esse registrado no Mathias Neves que denotam que, sobretudo a Prefeitura de Rondonópolis, deveria se preocupar em intensificar um trabalho de segurança e paz no nosso trânsito, envolvendo pilares como prevenção, educação, sinalização e fiscalização. As ações de conscientização nessa área precisam ser constantes, não apenas em uma época.
Inclusive, já passou da hora de a Prefeitura aumentar o número de agentes de trânsito (os amarelinhos) para atuar na organização do espaço urbano, não apenas com fim pecuniário através de autuações. A ampliação do número de amarelinhos, devidamente contratados com salários realistas e sem mecanismos que possam se tornar pequenos “marajás” na municipalidade, precisa ser pensada!
Infelizmente, a imprudência da nossa gente, muitas vezes, somente é inibida quando se tem uma fiscalização mais severa e constante, mas sem se transformar em “fábrica de multas”…

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