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Rondonópolis
 
 

A dor da perda familiar

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Na semana passada, mais uma vez, um acidente aéreo interrompeu os sonhos de duas famílias. Um jovem piloto e um importante empresário do Mato Grosso do Sul, que morrem após a queda de uma aeronave de pequeno porte na região do Pantanal. Mais uma vez escutamos a mesma resposta: técnicos da Aeronáutica estão se deslocando para o local do acidente para investigar as causas. Que investigação?
A resposta sobre o que provocou um acidente aéreo são demoradas, causando mais sofrimento às famílias das vítimas. Citemos o exemplo do acidente na Gleba Rio Vermelho, que vitimou o piloto Eduardo Lourenço da Silva (30), de Santa Bárbara do Oeste (SP), e o aluno Victor Pereira Benites (20), de Rondonópolis, em outubro de 2015. Quase dois anos depois as famílias não receberam ainda uma resposta sobre o que aconteceu. Por que caiu? Quem foi o culpado? Quem não foi culpado? Foi falha mecânica ou não? Foi falha humana ou não? Qual a responsabilidade da empresa? Nenhuma resposta para pais e mães, esposas e filhos.
As recomendações internacionais definem que um acidente de aviação deve ser investigado em 12 meses, mas a maioria dos casos demoram muito mais para serem solucionados, como é o caso do acidente em Rondonópolis. A maioria dos casos de acidente aéreo no Brasil envolvem ultraleves, num cenário que se agravou no último ano. Infelizmente, o País não consegue atender essa demanda. Assim como os acidentes de trânsito, muita gente mata, morre, e tudo fica por isso mesmo. Só resta para as famílias tentar se confortar de alguma forma.
Enfermidades inesperadas, crimes hediondos, situações banais, acidentes violentos, são apenas algumas das formas pelas quais todos os dias milhares de pessoas deixam seus entes queridos de forma repentina. A partida de um familiar, especialmente um filho, é a perda mais devastadora de todas, e a partida totalmente inesperada dói mais ainda. No caso dos acidentes, especificamente, a morte vem de forma bruta, rápida e cruel. A família que recebe essa notícia nunca mais será a mesma,  nunca vai superar essa partida. Os governantes deveriam ter um pouco mais de respeito pela dor dessas famílias. Será sonhar demais?

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