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Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

A Lei Seca inibe a bebida

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Dados recentes divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), mostram que a operação Lei Seca, que visa combater a embriaguez ao volante, já prendeu durante as ações realizadas este ano 50 pessoas. Além disso, foram mais de 510 Autos de Infração de Trânsito aplicados. Os números dizem algo que pode levar à reflexões distintas. A primeira delas, é muito bom ver o empenho das forças de segurança do Estado no combate a essa infração de trânsito, que já fez tanta gente sofrer por perder seu ente querido, ou com sequelas provocadas por consequências de acidentes. A outra, é de que os números também mostram que as pessoas insistem na prática mortal de combinar álcool e direção. São anos de Lei Seca, campanhas, endurecimento das punições… Mas os motoristas ainda insistem.
Não há dúvidas de que a Lei Seca veio para somar e ajudou a preservar milhares de vidas no Brasil. Dados disponíveis no sistema Iris do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), apontam que após a entrada em vigor da “Lei Seca”, apesar do aumento na frota, os índices de mortos para cada 10 mil veículos vêm caindo. No último balanço divulgado, de 6,92 para cada 10 mil veículos em 2008, esse número chegou a 4,99 em 2014. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em 2015 o número de óbitos nas rodovias federais, em razão de condutores que ingeriram álcool e dirigiram, foi similar ao ano de 2012, data da última e mais rígida alteração da lei, que estabeleceu o índice zero de tolerância. Embora aos olhos pareça que a redução não é tão considerável, para quem tem a vida preservada, é muito. Como é sempre muito bem lembrado pelos agentes da segurança que participam das operações aqui em Rondonópolis, se uma vida apenas for salva, o esforço já valeu a pena.
A Lei Seca ainda não atingiu o ser humano em sua singularidade, traduzida na proteção da vida da própria e de outrem. Mas, o fato de poder ser preso ou perder a carteira já incentiva o ato de não dirigir após ingerir bebidas alcoólicas. Por isso, o fortalecimento das operações deve sempre crescer, ser cada vez maior e melhor. A prática de beber e dirigir está entranhada na sociedade desde sempre, muitos crescem vendo os pais fazerem e acham ser normal. Muitos aprendem com os colegas, muitos começam sozinhos. Não será da noite para o dia que esse hábito será mudado, será um processo lento mesmo, aos poucos. O importante é que aqueles que estão a frente da segurança não desanimem, afinal, se não aprendemos pelo amor, nem pela dor, quem sabe pelo bolso ou a vergonha de ir parar na cadeia resolvam.

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