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Rondonópolis
 
 

Reclamar e participar!

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Infelizmente, ao longo do tempo, constatamos que é uma postura da maioria dos rondonopolitanos reclamar sobre problemas locais e situações diversas, mas na hora de participar de reuniões, atos públicos e outros eventos com autoridades, não o faz, se omite. Sempre a tarefa de ouvir, reivindicar e cobrar às autoridades cabe a poucas pessoas abnegadas da nossa sociedade.
Poderíamos citar aqui neste espaço alguns nomes de pessoas que sempre estão participando e abraçando campanhas diversas em prol de uma Rondonópolis melhor, mas não convém agora e, realmente, são poucas. Sabemos que essas pessoas o fazem pela satisfação de verem o seu papel cumprido como cidadão, dentro do processo democrático, em tentar construir uma realidade diferente. Agora, pelas redes sociais o número de queixosos e reclamantes é muito grande.
Podemos lembrar da luta da duplicação da BR-364/163, entre Rondonópolis e Cuiabá. Quantas pessoas criticam o estado de caos e perigo do trecho, mas um contingente reduzido da sociedade participa das audiências e eventos para cobrar a obra. Da mesma forma, lembramos a recente indignação em relação à verba indenizatória paga aos vereadores locais sem prestação de constas. Muita gente ficou revoltada ao tomar conhecimento desse pagamento, mas quando precisava de pressão popular contra a questão poucos “gatos pingados” foram protestar, dizer que não aceitavam.
E por aí vai. Agora, por exemplo, percebemos uma grande sensação de insegurança e reclamação de empresários de várias partes da cidade quanto aos muitos casos de assaltos à mão armada, com grandes prejuízos. Contudo, novamente a velha postura se confirmou. O secretário estadual de Segurança Pública, Rogers Jarbas, veio ao município ouvir a classe empresarial, neste fim de semana, em relação às demandas de segurança e encontrou um comparecimento tímido de empresários na sede da ACIR. E era a hora de mostrar união e força, para pressionar a tomada de decisão em prol da cidade.
Não podemos generalizar, mas sabemos que sempre são poucas pessoas que põem a cara a tapa. O pior é que, quando as coisas não funcionam ou as promessas não são cumpridas, os demais exigem e até se voltam contra os representantes da sociedade que lá estavam cumprindo seu papel! Enquanto cidadãos, devemos mudar essa postura, por mais que estejamos desacreditados e desesperançosos diante do “mar de lama” que atingiu nossa política. No entanto, se não houver participação popular nas discussões, aí sim estaremos fadados ao esquecimento.
Chegou a hora de debater os problemas que nos cercam e participar mais das mudanças que queremos!

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