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Rondonópolis
 
 

Para entender a violência

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O revolucionário cubano José Martí, em uma de suas poesias, fez um aconselhamento: “Os que pretendem modificar a realidade devem, antes de mais nada, reconhecê-la como ela de fato é”. Para entender a violência em Rondonópolis e os homicídios que assustam a população, é necessário entender também porque nossas forças de segurança nos parecem tão falhas. A resposta é simples: sem estrutura e sem efetivo.
Na edição do Jornal A TRIBUNA da última terça-feira (17), uma reportagem mostrou a preocupação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública (Consegs), que avaliam que a violência aumentou consideravelmente nos últimos três meses e que vão cobrar do Governo do Estado ações mais efetivas da Polícia Militar no combate à criminalidade. A violência desenfreada não é característica apenas de Rondonópolis, mas a sensação de que “está tudo normal, como sempre foi” não pode ser aceita. Atitudes como a dos Consegs, que lutam, mesmo dentro de suas limitações, são louváveis, justas e necessárias.
Mas é importante frisar que o combate à violência não é responsabilidade apenas da PM. Enquanto o pensamento de que policiais rodando dia e noite feito “loucos” é o suficiente pra acabar com a criminalidade, infelizmente, nada vai mudar. O tráfico de drogas e o porte ilegal de armas são os dois principais sustentáculos da criminalidade no município. É preciso combate-los, e para isso, somente políticas de segurança pública eficazes por parte do Governo Federal é que podem resolver.
Mas tem como ter polícia na rua, armas fora de circulação, bocas de fumo e pontos de venda de drogas fechados e todas as inúmeras situações necessárias para que se iniba a violência, e isso, o Estado é que tem que atender. O que se deve cobrar é efetivo e estrutura, até porque já ficou bem claro que operações mirabolantes com helicópteros sobrevoando nossas cabeças, não resolvem nada.

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