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Rondonópolis
 
 

Esperança de um novo tempo

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Em uma comunidade, a liderança surge como uma necessidade imperiosa na condução das reivindicações, nas discussões e no auxílio às pessoas que fazem parte daquele grupo. O líder comunitário, dentro deste contexto, tem papel importante no que diz respeito ao auxílio ao desenvolvimento local. Suas lutas vão desde os pleitos de envergadura de obras de saneamento, água, asfalto, iluminação, entre outras, ao atendimento básico de assistência à carência no campo da alimentação, da saúde, segurança e educação.
O líder comunitário é o cidadão qualificado para representar a coletividade de seu bairro, seu trabalho tem função social, política e principalmente solidária. No último domingo (16) alguns bairros da cidade, que são filiados à União Rondonopolitana das Associações de Moradores de Bairros (Uramb), tiveram eleições para escolha de novos presidentes. Dos 95 bairros associados, apenas 13 tiveram chapas concorrentes, os candidatos únicos foram empossados por meio de assembleias, em boa parte desses bairros haverá renovação da liderança.
Ao longo da história, muitas obras e melhorias, algumas até consideradas como impossíveis, foram conquistadas por esses verdadeiros prefeitos das comunidades. Mas ao longo da história também, muitos desses líderes se perderam do propósito que é ser um presidente de bairro e se aproveitaram da situação para virar fantoches de políticos e, muitas vezes, tirar proveito do posto em benefício próprio.
Muitos foram usados pelos postulantes a cargos no Executivo ou Legislativo para se apresentarem à comunidade. Em anos eleitorais, foram usados para conseguir votos e aglomerar públicos para palanques onde serão despejadas promessas mirabolantes que não se concretizarão. Lideranças de bairros, que no passado se diziam defensoras dos interesses comunitários, hoje fazem parte do holerite da prefeitura.
São situações assim que fizeram com que a população desacreditasse das “boas intenções” de algumas dessas lideranças e só tiveram olhos para as verdadeiras intenções. Agora, que todos os novos presidentes foram empossados, percebe-se uma ótima oportunidade para mudar o que está errado e fortalecer o que há de bom. Que sejam então presidentes dos seus bairros e não usem essa posição como um trampolim para cargo público. Que respeitem os moradores, não usem a sociedade. Que não se atrelem ao Paço Municipal, não se vendam por migalhas. Que sejam representantes honrados!

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