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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Até que enfim!

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Não é de hoje que se ouve falar ou se percebe indícios de irregularidades nas obras públicas nos diversos municípios de Mato Grosso. Apesar disso, os problemas nas obras se arrastam sem respostas à sociedade, que, no final, ficam no prejuízo ou com serviços sem conclusão, ou mal executados, ou superfaturados ou com longa demora de entrega. Os inúmeros problemas constatados nas obras públicas da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá são um exemplo dessa realidade. Até hoje o governo vem tentando dar um desfecho à muitas dessas obras.
Nesse contexto, destacamos a importância das investigações feitas pela Polícia Federal, que desencadeou na semana passada, conforme noticiado pelo Jornal A TRIBUNA, a Operação “Protheus”, envolvendo empresas que há mais de 10 anos fraudava licitações no Estado, gerando um prejuízo estimado de pelo menos R$ 30 milhões aos municípios mato-grossenses. A operação trata-se de um alento em meio a tantos indícios de irregularidades sem ações concretas por parte dos órgãos competentes.
Quando muito, testemunhamos um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinando a suspensão de contratos envolvendo construtoras diante a irregularidades constatadas. Contudo, infelizmente, as ações ficam por aí, sem nenhuma punição mais severa àqueles que jogam no ralo ou desviam os recursos públicos. Em Rondonópolis, por exemplo, apesar de tantos problemas envolvendo obras públicas, nunca houve uma ação policial investigativa de vulto para apurar o que de fato ocorre nesta seara.
Seja má administração, incompetência ou corrupção, o fato é que a grande maioria das obras públicas em Rondonópolis apresenta algum tipo de problema, a exemplo de expressivo atraso na conclusão, permeado de muitos problemas, entraves, paralisações e aditivos. Mesmo assim, não vemos uma atuação firme dos órgãos de controle, com as punições devidas, em relação aos envolvidos. O prejuízo sempre fica com a sociedade.
Assim, a “Operação Protheus”, da Polícia Federal, é uma grata esperança para todos nós, mato-grossenses, de que nem tudo está perdido, de que podemos esperar alguma ação repressiva contra práticas criminosas para com os recursos públicos, com ligações entre servidores públicos e empresários. Tomara que ações semelhantes possam ser intensificadas em nosso País, sobretudo em Mato Grosso e em Rondonópolis, onde pairam muitas dúvidas em relação a um incontável número de obras públicas…

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