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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Em nome do progresso

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Ganhou bastante espaço na mídia e nas rodas de conversa durante a última semana, a forma como a desapropriação de terras para a construção da nova ponte sobre o Rio Vermelho, da Avenida Beira Rio e do Parque da Seriema está sendo feita. Isto porque, de acordo com as pessoas que vivem dentro da mata que margeia o Rio Vermelho, elas estão sendo retiradas a qualquer custo, sem que se leve em consideração os seus anos de vida ali e o amor que construíram pelo lugar.
Elas vivem de uma forma tão tranquila na mata que grande parte da população de Rondonópolis nem sabia que pessoas vivem no local, para maioria de nós era só “mato”. Mas não, tem gente, e gente de bem! Quando se fala em obras que vão beneficiar um grande número de pessoas, deve-se levar em conta que um grupo não pode ser beneficiado desfavorecendo assim a grande maioria. As obras são necessárias? Sim! Precisamos de outra ponte, precisamos de uma avenida para fazer a ligação… Precisamos de uma boa área de lazer? Sim! Sim! Sim!
Mas, o nosso Prefeito não pode esquecer de que aqueles que estão lá são gente, moram ali desde sempre, e tirá-los do seu lar sem lhes dar condições necessárias para que prossigam com suas vidas de maneira digna em outro local é, no mínimo, desumano.
É possível encontrar uma maneira de retirar esses moradores sem prejudicá-los? Sim, basta vontade e compaixão. Dá para progredir respeitando o ser humano, dá sim! Que tal um pouco de empenho para isso?…
Para que fique bem claro e para que não reste nenhuma margem de dúvida, voltamos a reafirmar: É lógico e evidente que os interesses de uma meia dúzia de famílias não podem se sobrepor aos interesses de toda uma coletividade, ainda mais quando se está em jogo o progresso e o consequentemente desenvolvimento da cidade. Mas, por outro lado, cabe ao poder público encontrar a melhor maneira possível de amparar os moradores que vivem naquela região há muitos anos e, de repente, estão prestes a ficar sem o teto para morar e sem a terra para produzir e tirar o seu sustento.

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