Conforme noticiado na edição de ontem (4) do jornal A TRIBUNA, se aproxima a 4ª Conferência Municipal de Políticas Públicas para Mulheres em Rondonópolis, quando serão discutidas as políticas públicas para a mulher brasileira, o sistema político com participação das mulheres e igualdade, a construção dos conselhos da mulher para efetivação da igualdade dos direitos e as políticas institucionais para as mulheres.
E por que discutir? Porque são movimentos assim que contribuem para a inclusão de grupos que historicamente não tiveram seus interesses representados no processo político brasileiro. A inclusão sempre fora debatida, mas raramente posta em exercício. O cenário mudou, e diversas medidas foram tomadas para que práticas democráticas de empoderamento da cidadania e de gestão pública inclusiva fossem realizadas, mas está muito longe de ser o ideal.
Levando-se em consideração a lenta e penosa evolução das leis no que diz respeito à mulher e, por outro lado, constatando-se que, apesar das vitórias conquistadas, ainda são grandes as dificuldades enfrentadas pela mulher em nosso País, podemos acreditar que, num futuro próximo, a justiça reinará e a mulher brasileira alcançará o papel que lhe cabe na sociedade? Sem querer mostrar pessimismo, mas o caminho é ainda muito longo. Mas o que são esses direitos que as mulheres tanto querem? Oras! Creches e escolas públicas em período integral, programas de saúde não meramente reduzidos à esfera reprodutiva, moradia digna, programas de geração de renda, acesso das mulheres aos recursos financeiros, acesso à casa, acesso à terra, programas de combate à fome e à pobreza que tenham impacto positivo na vida das mulheres.
Cabem ainda políticas e posições estratégicas para aumentar a visibilidade da participação social das mulheres, decisão e controle social das políticas públicas, fim da violência, salários definidos pela competência e não por gênero… São essas e muitas outras situações que devem ser colocadas em prática para a construção da igualdade. A luta é árdua, e se você quer participar desse processo de mudança que anda a passos lentos, comece pela sua cidade, que tal?
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