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Rondonópolis
, 16 maio 2024
 
 

Pedido de Socorro

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Não é de hoje que os hospitais reclamam das dificuldades inerentes à defasagem na tabela paga por procedimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda-feira (29/06), Hospitais Filantrópicos e Santas Casas promovem uma mobilização nacional para mostrar as dificuldades financeiras enfrentadas a partir dessa defasagem.
O Jornal A TRIBUNA noticiou, neste sábado, o alerta das consequências negativas dos valores defasados pagos pelo Governo também em Rondonópolis, especificamente na Santa Casa de Misericórdia e Maternidade, que ainda consegue complementar os valores reais dos procedimentos com incentivos do Estado, doações da sociedade e recorrendo às entradas particulares.
Trata-se de uma situação difícil para os Hospitais Filantrópicos e Santas Casas, tanto é que muitas têm enfrentado crises ou mesmo fechado as portas. Afinal, são 12 anos, segundo essas entidades, sem reajustes nos valores na tabela de procedimentos paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com crescentes déficits nas contas de quem presta os serviços.
Ou o governo revê urgentemente os valores da tabela de procedimentos pelo SUS ou o sistema público de saúde corre o risco de entrar em colapso. Falamos isso diante da relevância dos Hospitais Filantrópicos e Santas Casas no atendimento ao SUS. Somente em Mato Grosso são 1.202 leitos filantrópicos com atendimento pelo SUS. No Brasil, são responsáveis por cerca da metade do atendimento aos pacientes do sistema.
Em Rondonópolis, é inegável a importância da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade para toda a região, lembrando, por exemplo, que 90% dos partos normais são de pacientes do SUS. Cada vez mais, a unidade vem incorporando novos serviços em saúde e, com isso, é indispensável que a unidade seja valorizada, com um ressarcimento justo dos procedimentos realizados.
A representativa bancada federal de Rondonópolis, formada por deputados federais e senadores, deveria estar atenta à realidade dos Hospitais Filantrópicos e Santas Casas, buscando pressionar e cobrar mecanismos que venham garantir subsídios para cobrir essa defasagem ou então implementar a atualização da tabela de valores paga pelos procedimentos.
Não tem como adiar mais essa discussão.

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