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, 17 maio 2024
 
 

Muito a melhorar

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O baixo desempenho dos estudantes brasileiros na redação chamou a atenção no Exame Nacional do Ensino Médio 2014 (Enem), divulgado nesta semana. Conforme noticiado no Jornal A TRIBUNA, um total de 529.373 candidatos tiraram nota 0 na redação nesta edição, um número estarrecedor e que dá um sinal da má qualidade da educação brasileira.
Esse desempenho pífio denota que grande parte dos nossos alunos termina o ensino médio sem o domínio da produção de textos, que requer ainda domínio da interpretação textual e bom índice de leitura. Na verdade, esse resultado ruim no Enem evidencia algo que há muito tempo vem sendo constatado por educadores do ensino superior, que reclamam cada vez mais de estarem recebendo nas universidades/faculdades alunos com dificuldade em assuntos elementares, como produção e interpretação textual, conhecimentos gerais, matemática básica.
Não podemos deixar de considerar que o tema escolhido para redação nesta edição (a publicidade infantil) não era algo amplamente debatido. Mesmo assim, não podemos deixar de considerar que o ensino deve formar cidadãos com ampla capacidade interpretativa, senso crítico, hábito de leitura e bem informados daquilo que ocorre em seu meio. Assim, o baixo desempenho na prova de redação requer não apenas melhora no ensino médio, mas também no ensino fundamental. O processo de ensino é um todo!
São em ocasiões como essa que o Governo Federal precisa reconhecer que a educação brasileira precisa de uma completa reformulação, seja nos conteúdos ministrados, seja no modelo de escola, seja na avaliação do aprendizado. Outro assunto que não se pode deixar ser esquecido é em relação à aprovação automática em vigor, que melhora os índices do Brasil na educação, mas camufla a má qualidade do ensino, com deficiência do processo de aprendizagem.
É a hora de a presidente Dilma Rousseff mostrar que a educação será a prioridade das prioridades nesse novo mandato, assim como dito em sua recente posse, transformando o Brasil realmente em uma “pátria educadora”…

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  1. Para o Brasil tornar-se de fato a pátria educadora que a presidente preconiza, é necessário que seja implementada urgente uma política de valorização do professor, começando com salários dignos de um profissional de nível superior. Sem isso, nada dará certo, nada mesmo!

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