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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

UTIs sem explicações

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É impressionante o vai-e-vem em acordos acerca da implantação da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Pediátrica, serviço ainda inexistente em Rondonópolis e região, situação que faz com que nossas crianças tenham de esperar vagas em outras cidades ou, infelizmente, resultando em mortes. Estamos falando da ausência de um serviço essencial de saúde em uma região com cerca de mais de 500 mil habitantes!
Quem acompanha o Jornal A TRIBUNA sabe dos inúmeros compromissos feitos nos últimos anos em prol da instalação da UTI Infantil em Rondonópolis, o que até agora não se concretizou. Mais recentemente, acompanhamos outra tentativa de implementação desse sonho, articulada pelo Ministério Público, se valendo da decisão judicial autorizando ao Município o uso de recursos bloqueados na conta do Estado, no valor de R$ 4,5 milhões. E nem com essa participação do Ministério Público a solução foi encontrada até agora.
A partir disso, em 26 de maio de 2014, o prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz, havia assinado compromisso em prol da tomada de ações para imediata instalação de leitos de UTI Pediátrica no Município. Acreditava-se à época que ao menos alguns leitos de UTI Infantil seriam viabilizados – o que não se concretizou. Nem mesmo a intensão de implantação dos 2 leitos de estabilização infantil e dos leitos de internação no Pronto Atendimento Infantil, em um prazo máximo de 90 dias, se tornou realidade.
Depois sem muitas explicações, em agosto de 2014, o Ministério Público anunciou que o Governo do Estado, que antes ignorava decisão judicial existente, assinou um Plano Operativo para implementação da rede de atenção hospitalar voltado às crianças com a criação de leitos de UTIs e de internação em Rondonópolis. Novamente, foi compromissada a instalação de 10 leitos de UTI pediátrica e 10 leitos de internação para retaguarda no Hospital Regional Irmã Elza Giovanella.
O problema é que esse Plano Operativo para a implementação da rede hospitalar de atendimento infantil em Rondonópolis foi pouco discutido e difundido com/para a sociedade, que continua na esperança da efetivação dos compromissos do Governo do Estado. Inclusive, é uma boa hora para o Ministério Público, na pessoa do promotor Ari Madeira, dar mais explicações sobre esse último acordo com o Estado, até para situar melhor os moradores que, diante de tantas reviravoltas, sabe unicamente que as UTIs pediátricas não se tornaram realidade.
Caberá aos candidatos eleitos no próximo domingo continuar a luta e defesa para implantação da UTI pediátrica em Rondonópolis, bem como ampliação dos leitos da nossa UTI Neonatal. A agonia e angústia da falta de leitos de UTI pediátrica tem que chegar ao fim em nossa cidade!

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