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Rondonópolis
, 28 maio 2024
 
 

Nossa água de cada dia

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Desde 2005, quando do ex-prefeito Adilton Sachetti, a administração municipal sinaliza para um sucateamento no sistema de abastecimento de água no Município. Na época, o ex-prefeito havia majorado a tarifa de água sob a alegação de evitar um colapso no sistema.
De lá para cá, foram anunciados muitos investimentos para garantir o abastecimento de água da população, a exemplo dos milionários investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e BNDES, que foram dados como a solução dos problemas de esgoto e de água em Rondonópolis.
No entanto, mesmo assim, Rondonópolis vive com a preocupação de desabastecimento de água em cada período de seca. Nesse sentido, vale ressaltar a morosidade das ações do poder público para enfrentar o problema. A construção da segunda Estação de Tratamento de Água (ETA), por exemplo, iniciada na gestão do ex-prefeito Adilton Sachetti, até hoje se arrasta para ser concluída.
Percebemos que faltaram investimentos e planejamento para adequar o sistema ao crescimento residencial e populacional do município nas últimas décadas. Desde a gestão do ex-prefeito Zé Carlos do Pátio, a Prefeitura de Rondonópolis voltou a apostar na construção de poços artesianos para efetivar o abastecimento de água em diferentes regiões da cidade e para diminuir a dependência do Rio Vermelho.
Agora é de se questionar se o uso desenfreado da água do nosso lençol freático não pode trazer problemas para as gerações futuras. O avanço na estratégia de poços artesianos ainda não foi discutido de forma aberta sob a ótica ambiental entre poder público e órgãos ambientais em Rondonópolis. O uso indiscriminado dos poços artesianos pelo poder público precisa ser evitado e melhor discutido.
Não podemos esquecer de enfatizar a necessidade da preservação dos nossos mananciais de água, preservando as matas e as nascentes e incentivando práticas agrícolas e cultivos mais sustentáveis na região. Aliás, nosso Rio Vermelho, infelizmente, há décadas sofre o assoreamento a partir dos garimpos, das dragas e do desmatamento das margens. Devemos cuidar da nossa água de cada dia antes que a situação local se iguale à crise histórica de abastecimento enfrentada em São Paulo!

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