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Rondonópolis
, 29 maio 2024
 
 

Uma luz no fim do túnel

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Os mato-grossenses, realmente, não têm sorte com suas estradas. Não dispõem de nenhuma estrada federal totalmente duplicada, com qualidade invejável. As estradas estaduais, por sua vez, são um caos no período chuvoso, com os atoleiros sendo manchetes na mídia do Brasil – veja a notícia nesta edição da condição da MT-471, na região agrícola mais rica de Rondonópolis.
Apesar da estrutura logística vergonhosa, que tira a competitividade agrícola, os produtores seguem quebrando recordes de produção. Imagina se tivéssemos uma logística de transportes eficiente, a começar pelas rodovias e estendendo para os transportes hidroviário e ferroviário? Para completar, não é por falta de esforços que a realidade não melhora, pois há muito tempo que lutas populares vêm sendo travadas.
Uma dessas lutas foi travada justamente pela sociedade rondonopolitana, que sonha em ter condições seguras e de trafegabilidade no trajeto entre Rondonópolis e Cuiabá da BR-364, ainda hoje em pista simples. Não é necessário falar da crítica situação dessa rodovia federal, diante de tanto que já cobramos neste periódico. Somente, para exemplificar, basta reforçar os enormes congestionamentos diários neste trecho, somado aos inúmeros acidentes e situações de risco.
É por causa da grandiosidade desse desafio que atualmente os representantes da sociedade rondonopolitana se sentem vitoriosos com a realização, nesta semana, da abertura das propostas na licitação para contratação de empresa para as obras da duplicação da BR-364 nos trechos entre Rondonópolis e Juscimeira e Serra de São Vicente e Cuiabá. Apesar de ter muita coisa a acontecer ainda, esta nova fase não deixa de ser uma esperança.
Um motivo a mais para achar que desta vez realmente as coisas vão acontecer é que, ao menos no trecho entre Rondonópolis e Juscimeira, o consórcio de empresas melhor pontuado até o momento é liderado por uma gigante da construção pesada do Brasil, gerando a perspectiva de que a lamentável realidade das obras da nossa travessia urbana – com empresas sem condições de tocar grandes serviços – não vai se repetir.
Até que enfim parece que estamos vendo uma luz aparecer no imenso apagão logístico que vivemos…

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  1. Mas será que esse “gigante” da construção pesada do Brasil não vai repassar para uma empresa “anão”. Tipo essa que está fazendo essa travessia e nunca termina!

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