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Rondonópolis
, 24 maio 2024
 
 

O Brasil e a onda de greves

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Chama a atenção o número de categorias envolvidas em greves no Brasil ao longo deste ano de 2012. Recentemente foram dezenas de órgãos federais que cruzaram os braços ou que realizaram operação-padrão por melhorias salariais, incluindo a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, as Universidades Federais, entre outras. A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por exemplo, encerrou sua greve nesta semana após mais de quatro meses de greve. Neste momento, o Brasil convive com greves de categorias importantes, como nos Correios e nos bancos.
As greves envolvem uma questão com dois lados a serem analisados. Por um lado, as paralisações prejudicam seriamente o cotidiano da população. No caso das greves dos trabalhadores dos Correios, por exemplo, os transtornos são muito grandes, em função do recebimento com atraso de faturas e encomendas. Da mesma forma, cada categoria que para suas atividades causa um transtorno específico à sociedade. Não podemos deixar de destacar que a greve é um direito assegurado pela Constituição Federal, mas que não pode comprometer na totalidade os serviços essenciais à comunidade.
Por outro lado, a enorme quantidade de greves é um alerta para maior valorização dos trabalhadores no Brasil. Nos cargos públicos, temos visto ao longo dos anos um achatamento e uma defasagem salarial de muitas categorias. Para piorar, as condições de trabalho também são um agravante em muitas áreas. As ameaças aos direitos trabalhistas precisam realmente ser combatidas, com a movimentação e manifestação das categorias trabalhadoras. Nesse sentido, os governos e instituições precisam olhar com mais atenção os recursos humanos que dispõem.
Enquanto não tivermos mais investimento e mais valorização dos profissionais, vamos continuar convivendo com as famigeradas greves todos os anos. Um exemplo é o evidenciados pelos bancários, que antigamente eram tidos como uma das carreiras mais rentáveis e concorridas no País, mas atualmente denunciam salários defasados, número insuficiente de profissionais, em contraposição aos expressivos lucros dos bancos. Esperamos que esses contrastes diminuam e que a qualidade e valorização dos trabalhadores possam ter mais espaço na pauta do Brasil.

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  1. O governo vem achatando o salário de praticamente todos os funcionários públicos,seja municipal,estadual e federal, inclusive dos aposentados que recebem mais de um salário mínimo e o padrão de vida (?) deixa tudo a desejar. Vergonha e himilhação por fazer parte dessa triste realidade. Agora, os políticos ganham exageradamente muito bem, totalmente fora da realidade brasileira.

  2. Quanto descontentamento em um só ano. Todas estas paralisações de fato muito nos afetam. A valorização do profissional brasileiro é urgente. Precisamos de mais ordem e sentido de humanidade para assim progredirmos.

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