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Rondonópolis
, 17 maio 2024
 
 

Mais gastos pela frente

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Os Vereadores de Rondonópolis falharam na forma em que conduziram a questão da criação da chamada verba indenizatória dos parlamentares locais. Os vereadores apesar de terem aprovado a medida em plenário no começo do ano, não explicaram de forma bem clara à população o que na prática a verba indenizatória quer dizer e, talvez, essas explicações comecem agora quando os parlamentares se sentem pressionados pelos eleitores, afinal estamos em ano eleitoral.
Vale destacar que todos os 12 vereadores, inclusive o hoje prefeito interino Ananias Filho, votaram a favor da referida verba e também é importante lembrar que do ponto de vista jurídico não há qualquer irregularidade em criar uma verba desse tipo, mas no ponto de vista moral incomoda a população, principalmente em uma cidade como Rondonópolis, que é carente em infraestrutura, vendo os vereadores engordarem os seus salários, quando falta asfalto, medicamentos, saneamento básico, etc.
Nem mesmo a discussão do projeto foi ampla, os parlamentares, ao contrário de ações menos impopulares, foram tímidos em discutir a medida e desta forma ficou a dúvida na população sobre o que realmente foi criado pela Câmara.
Talvez com medo da repercussão negativa junto à sociedade, os vereadores preferiram aprovar a medida e se calaram até que o assunto voltou à tona no final da semana passada, quando a promulgação da Lei foi feita pela mesa diretora do Legislativo.
Por um lado, os vereadores aprovaram na prática uma substituição da chamada verba de gabinete, de aproximadamente R$ 6 mil, para uma verba indenizatória que é de R$ 8,5 mil. Isso significa que houve um aumento dos repasses aos parlamentares locais e que poderão receber um volume maior de recurso do que já recebem atualmente. Desta forma, os gastos mensais de um vereador vão crescer e a partir do ano que vem deve aumentar ainda mais, pois de 12 vereadores a cidade de Rondonópolis vai passar a ter 21. Desta forma haverá um crescimento considerável dos gastos internos na Câmara, apesar dos repasses do executivo não mudarem, sendo o mesmo percentual enviado à Câmara, mas, no final, não haverá devolução de sobras.
Assim, o próximo presidente da Câmara, para garantir a verba indenizatória para atender os 21 vereadores, terá no mínimo fazer um malabarismo muito grande com os números. É esperar para ver.

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