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Rondonópolis
 
 

À beira do insuportável

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A preocupação externada durante a semana por representantes da maçonaria à Câmara de Vereadores de Rondonópolis em relação ao setor de segurança pública do município e também ao que vive o momento da saúde, é válida, pois está latente que a cada dia que passa a situação nos dois setores em Rondonópolis beira o insuportável. O cidadão que precisa ser atendido, principalmente pelo serviço público de saúde, sabe perfeitamente hoje o sofrimento que é o atendimento, e na verdade não por má vontade dos profissionais do setor e sim pela estrutura precária. Basta ver que uma cidade como a nossa com 200 mil habitantes não tem uma UTI infantil, por exemplo. Também está claro que o município e o estado não conseguem se entender na discussão de investimentos e do trabalho no setor, o que também ajuda a piorar a situação.
Na segurança pública a situação não é muito diferença, hoje a Polícia Civil e a PM estão sofrendo com problemas que vão de efetivo até mesmo a falta de infraestrutura para atendimento básico ao cidadão. Fora isso, estamos aos poucos começando a conviver com a superlotação dos nossos presídios e uma estrutura ainda inadequada para atender à menores que estão em conflito com a Lei.
O que chama a atenção é quando a sociedade local busca na classe política o apoio é porque há algo errado em algum setor. Talvez, a classe política de Rondonópolis não esteja conseguindo reverter em benefícios sociais o poder de influência que conquistou nos últimos anos. O que os políticos locais não podem é deixar a situação chegar ao estágio que está, pois a sociedade elegeu os nossos políticos para que eles resolvam esses tipos de problema, sem que a sociedade tenha que interferir como está ocorrendo.
Uma cidade com uma forte bancada na Assembléia Legislativa e com representação em Brasília de respeito, não está conseguindo trazer para o município o apoio básico principalmente às pastas da saúde e da segurança pública, e quem sente o problema como sempre é o cidadão que paga impostos, neste caso acuado e com medo de viver o pior. Portanto, somente resta à nossa sociedade pedir ajuda à classe política, antes que passemos a viver à beira do insuportável.

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