17.9 C
Rondonópolis
, 21 maio 2024
 
 

Um problema de todos

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img

O avanço do consumo de drogas ilícitas no Brasil vem sendo alvo de inúmeros artigos neste espaço. Afinal, trata-se de um problema extremamente grave e assolador em nosso país, que compromete vários setores, entre eles a segurança, a saúde pública, a educação, a família e, principalmente, a vida. Uma das drogas que mais preocupa, devido ao grande avanço e ao grau de periculosidade, é o crack, mais consumido atualmente.
O problema, inclusive, já foi percebido pelo governo federal, que em meados deste ano anunciou uma ofensiva contra o crack no Brasil. O reconhecimento foi animador, haja vista que foi anunciado um plano integrado de enfrentamento do crack e outras drogas orçado em R$ 410 milhões, baseado na prevenção, combate e tratamento. Até a intenção de dobrar o número de leitos para dependentes químicos nos hospitais gerais foi divulgada.
Infelizmente, passado meio ano do anúncio de enfrentamento do crack pelo Governo Lula, praticamente nada mudou no cenário brasileiro. Prova disso foi a constatação da Confederação Nacional de Municípios (CNM) de que quase 100% das cidades brasileiras já têm problemas com o crack, entre eles o roubo, o furto, os assassinatos, ou mesmo o desajuste familiar e financeiro. As consequências do uso do crack no corpo humano e o impacto econômico social são gravíssimas.
A referida Confederação lamenta ainda a falta de estratégias de enfrentamento do uso do crack entre as diferentes esferas de poderes. Essa omissão custa muito caro à nação, que ainda resiste em encarar o problema na sua devida proporção. Na realidade, a denúncia é de que nada do prometido saiu do papel. E a sensação, como cidadãos, é bem esta. Até agora apenas instituições e igrejas têm trabalhado e atuado com mais contundência no tratamento desses usuários.
Para começar, uma tarefa muito necessária é quanto a abertura de mais leitos para tratamento dos usuários de drogas. Rondonópolis, por exemplo, cidade de porte médio, não conta com unidades especializadas no tratamento intensivo de dependentes de drogas, e a abertura de leitos específicos nos hospitais gerais seria uma grande contribuição.
Precisamos agir muito mais, a começar pela educação dos nossos filhos. Afinal, as drogas hoje são um problema realmente de todos…

- PUBLICIDADE -spot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

“Marinho Franco”: Aeroporto tem maior crescimento de passageiros em Mato Grosso em 2023

Dados do boletim do turismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), divulgado na última semana, mostram que...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img