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, 21 maio 2024
 
 

Diante de tanta pirataria

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A Receita Federal mostrou durante a semana que passou um número preocupante, mesmo com toda a divulgação na mídia e campanhas dos mais variados tipos o Brasil continua sendo um país onde ainda há muitos produtos piratas e com a comercialização desse tipo de produto.
Para se ter uma idéia, na última sexta-feira, Dia Nacional de Combate à Pirataria e à Biopirataria, foram destruídas 2.275 toneladas de mercadorias apreendidas em crimes de contrabando, descaminho ou falsificação, avaliadas em R$ 156 milhões. A pirataria é ligada aos três crimes citados acima.
De acordo com dados da receita, as apreensões têm aumentado em aproximadamente 20% a cada ano. Por um lado, esse aumento de apreensões mostra que o aparato de segurança do estado está se movimentando com relação ao problema e a fiscalização está mais atenta.
Mas, por um outro lado, há algo que está claro, principalmente quando a pirataria está ligada a indústria fonográfica, no caso dos CDs e DVDs, esses produtos são pirateados e tem compradores em razão do preço. O que percebe-se é que o preço de um CD ou DVD no Brasil, se comparado a outros países, é um dos mais caros do planeta e desta forma cria-se um facilitador para piratear esses produtos.
O lucro da indústria fonográfica em muitos casos é gigantesco e grande parte deste lucro está acoplado ao preço do CD ou DVD.
Com toda a certeza, se esses produtos fossem vendidos a preços mais justos, com certeza não veríamos pelas ruas das grandes e médias cidades brasileiras tanto vendedores desses produtos piratas. Talvez é chegada a hora da indústria fonográfica pensar nisso.
O fato é que em muitos casos, o brasileiro não liga muito para os riscos de comprar um produto pirata. Mal sabe que por trás da pirataria existe sim uma máfia que lesa os cofres públicos e rouba a propriedade intelectual de artistas e designers, que gastam tempo e até mesmo fazem investimentos para a criação de produtos, quando de repente alguém resolve piratear e tirar sem se lembrar de tudo que foi gasto e investido. Eis uma questão que temos que buscar soluções antes que a nossa indústria vá à bancarrota. Pois o problema não está somente na indústria fonográfica, está presente em todos os setores da produção de alimentos e até na indústria automobilística, que começa a sofrer com comercialização de peças piratas.

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