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Uma questão a ser resolvida

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A preocupação da juíza Maria Mazarelo Farias Pinto em discutir a chamada “judicialização da saúde”, divulgada na edição de sexta-feira do jornal A TRIBUNA, é sem dúvida um assunto que preocupa toda a sociedade local. Nesta semana, a juíza demonstrou que o problema está presente na cidade e na região e tem causado prejuízos ao poder público, à justiça e a sociedade em geral.
A magistrada deixou claro em uma reunião com o prefeito Zé Carlos do Pátio que esta questão necessita de uma solução rápida, precisa e pontual e que está disposta a ajudar para que tudo seja resolvido.
Pois é no mínimo constrangedor para uma família ter que procurar a Justiça para garantir o acesso a um remédio para doenças de alta complexidade, como um caso de câncer, e isso ocorre na maioria das vezes em momentos de dor e desespero, onde as forças de todos precisam ser concentradas no parente doente e não na busca por tratamento adequado na justiça.
Uma família que já sofre no dia a dia com um tratamento difícil e estressante, que é o de câncer, por exemplo, e na hora que precisa receber um remédio passa a conviver com tantos entraves burocráticos, que acaba sendo obrigada a procurar a justiça para isso, fato que realmente não pode continuar.
Vale lembrar que os casos não são apenas para remédios, vai muito além, até mesmo o atendimento médicos em UTIs precisam passar pela justiça, em muitos momentos, o que no final das contas aumenta o sofrimento das famílias e do próprio paciente.
O momento é de realmente chamar todos os setores da saúde, município, estado e união e buscar, sim, os locais onde estão os gargalos do problema, pois se há condições de cumprir as ações da justiça, há como o problema ser resolvido. Uma ideia já apresentada pela juíza é colocar na mesa para a discussão todos os envolvidos nesta questão e somente parar quando o problema estiver resolvido.
Vale destacar que ações semelhantes já foram feitas em outras cidades e regiões do país, como foi o caso de Ribeirão Preto no interior de São Paulo. No caso da cidade paulista o debate deu resultado e a questão foi resolvida. Talvez esse seja o momento da questão também ser resolvida por aqui. A cidade, a sociedade e todos envolvidos sem dúvida vão agradecer.

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