Qual seria a melhor solução?

O Jornal A TRIBUNA deu início neste feriadão de Natal a mais uma discussão em Rondonópolis. Desta vez, o assunto colocado à tona é a problemática da falta de vagas para estacionar no centro da cidade. A prova de que o problema é grave e necessita providências urgentes do poder público está na repercussão que o assunto teve junto aos leitores do Jornal e junto aos vereadores. A quantidade de reclamações quanto ao problema foi muito grande. Inclusive, pela edição eletrônica (site) a repercussão foi nacional e até mesmo internacional, com um comentário de um rondonopolitano que vive atualmente em Barcelona, Espanha.
Com uma frota de veículos em constante aumento, a falta de lugares para estacionar no centro da cidade é uma realidade local. As propostas para amenizar ou resolver o problema são variadas. O vereador Reginaldo Santos (PPS) adiantou que já existe um projeto de lei municipal, aprovado e sancionado, obrigando a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito a demarcar os espaços de carros e os espaços de motos na região central. Passado o prazo determinado pela lei, a inércia da Prefeitura tem sido maior e, até hoje, nada foi feito. Outra sugestão é a do uso da área da antiga rodoviária, de forma temporária, para uso como estacionamento de caráter filantrópico, que está à espera de um posicionamento do prefeito José Carlos do Pátio há algum tempo.
É inadmissível, diante da necessidade, a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito não estar com o estacionamento nas vias do centro da cidade devidamente regulamentado até hoje. A Secretaria fala ainda em estar ocupando espaços vagos na região central com estacionamentos. Outra proposta, no entanto bastante polêmica, é a implantação do estacionamento rotativo pago (zona azul) na cidade. As discussões sobre a volta da zona azul vêm desde a gestão passada, mas até hoje não se chegou a um senso comum. Há uma grande divisão de pensamentos acerca do sistema. Muita gente é contra, pois seria mais uma taxa, e muita gente é a favor, para disciplinar o estacionamento.
Apesar do ônus, a zona azul tem sido a forma mais sensata para resolver o problema da falta de vagas para estacionar no centro da cidade. Ainda mais levando em conta que, em parte, os responsáveis pelo problema são os próprios comerciantes e comerciários que estacionam seus veículos na frente das lojas no começo da manhã e só retiram no fim do dia, ocupando a vaga de clientes. Nesse sentido, a cobrança do estacionamento inibiria esse tipo de ação. Agora o que não pode é a cobrança de taxas a preços salgados. A discussão sobre a problemática da falta de vagas para estacionar tem de recomeçar. O problema está aí…