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, 16 junho 2024
 
 

Impostos e mais impostos

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Notícia publicada ontem pelo Jornal A TRIBUNA mostrou que o brasileiro vai trabalhar, em média, 147 dias este ano para pagar tributos ao governo, penalizando o setor produtivo e os trabalhadores. Um dos agravantes, conforme o revelado, é que, como a maior parte dos impostos incide sobre a renda e o consumo, o setor produtivo e a população mais carente acabam sendo seriamente prejudicados.

A informação testifica o que todos os brasileiros sentem na pele no dia-a-dia, mas não sabem quantificar. O pior é que, no setor produtivo, essa excessiva carga tributária compromete principalmente as micro e pequenas empresas, que, muitas vezes, fecham as portas diante de tantos encargos, aliado às dificuldades dos primeiros anos de um estabelecimento. Muitas têm seu lucro reduzido grandemente diante de tantas responsabilidades.

Para o cidadão, o que mais revolta não é somente pagar em excesso os tributos, mas, essencialmente, não ver o retorno daquilo que foi pago na forma de benefícios. Ao contrário, nos países desenvolvidos, a excessiva carga tributária é compensada por uma contrapartida de serviços, obras e políticas de assistência à altura. Lá as pessoas pagam muito, mas recebem muito do governo… O brasileiro quer que os impostos pagos resultem em serviços de saúde, transporte, segurança, educação, entre outros, de melhor qualidade.

Por outro lado, é urgente a concretização das reformas fiscal e tributária no Brasil. Faz muitos anos que a opinião pública cobra a realização dessas reformas. Particularmente, acreditamos que, se os cidadãos pagassem uma carga menor de impostos, o País poderia gerar mais empregos, as pessoas comprariam mais e as indústrias produziriam mais. Seria um interessante círculo virtuoso, gerado de produtos e serviços com menos encargos.

Enquanto isso não ocorre, os brasileiros devem lutar e protestar diante da situação vigente. Um exemplo é o irreverente protesto de empresários de várias capitais do país, no começo desta semana, com a venda de produtos sem a taxação de impostos, com até 50% de desconto. A mídia, seja ela grande ou pequena, também deve continuar cobrando dos nossos parlamentares. Parados é que não podemos ficar…

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