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Pode pedir música: Projetos dos novos cargos é retirado de pauta pela terceira vez

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Servidores efetivos do município compareceram ontem à sessão da Câmara para protestar contra a proposta de criação de novos cargos (Foto – Valdeque Matos/A TRIBUNA)

Ao sentir o clima hostil no plenário, o líder do prefeito na Casa de Leis, vereador Reginaldo Santos (PSB) retirou, mais uma vez da pauta de votação, os projetos que visam a criação de cargos na estrutura organizacional de diversas secretarias municipais.

Este foi o terceiro revés consecutivo do líder do Executivo na sua tentativa de aprovar os polêmicos projetos que foram encaminhados pelo prefeito Zé do Pátio (PSB), no início do mês, em regime de urgência.

Sem os 14 votos necessários para a aprovação, Reginaldo Santos, diante da derrota iminente no plenário, retirou de pauta os projetos que contemplam cargos na estrutura organizacional de seis secretarias municipais, já que, segundo o vereador Guinancio (PSDB), chegou mais um na Casa anteontem, contemplando a secretaria Municipal de Administração.

Nas duas sessões anteriores, diante também de derrota iminente no plenário, o líder de Pátio agiu de forma semelhante.

Desta vez, a sessão contou com a presença de alguns servidores efetivos nas galerias da Câmara contrários à proposta, que compareceram com faixas e cartazes expondo a insatisfação com os projetos.

A estratégia do líder do prefeito, pelo que ficou evidente, é que ele deve esperar passar o tempo, já que tem até junho para conseguir aprovar as matérias. Nesse período, Reginaldo espera vencer a resistência que as propostas enfrentam hoje na Câmara.

Mais uma vez, ele bateu na tecla de que as mensagens encaminhadas por Pátio não se tratam de criação de cargos. Mas, sim, de reorganização da estrutura funcional de algumas secretarias. “Não é verdade que estes projetos vão aumentar cargos na prefeitura. É uma narrativa que estão tentando construir”, disse ele.

Do mesmo partido de Reginaldo, o vereador Roni Magnani ironizou a luta travada pelo seu colega líder do prefeito para convencer os demais vereadores e a sociedade de que os projetos não se tratam de criação de cargos.

“Não dá para defender o injustificável”, apontou. “No início de governo é compreensível que o gestor queira moldar a estrutura organizacional. Mas, como justificar para a sociedade e aos vereadores que a 45 minutos do segundo tempo, ou seja, no final do mandato, que estes projetos com modificações e criações de cargos não se trata de uma medida eleitoreira, mas sim para promover uma estruturação organizacional?”, questionou Magnani.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Mais uma vez, a tentativa do líder do prefeito em aprovar mais cargos comissionados, tentando convencer que não aumentará a quantidade de cargos. Ora, quem está criando a NARRATIVA é o líder do prefeito, que passou por dois mandatos alterando nomenclatura de cargos, e de carona aumentando a quantidade de cargos. Só não vê quem não quer. Valorização de comissionados, BASTA! Estaremos presentes até Junho, se for preciso.

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