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Corredores de ônibus: Contrato de R$ 1,6 milhão continua em vigor e obras seguem paradas

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A sinalização começou a ser executada em maio deste ano pela Rua Dom Pedro II, o que acabou gerando vários questionamentos (Foto – Arquivo)

Cinco meses após a suspensão das obras de sinalização das ciclofaixas, ciclorrotas e corredores exclusivos de veículos do transporte coletivo nas vias centrais da cidade, a prefeitura mantém em vigor o contrato de R$ 1,6 milhão com a empresa que venceu o processo de licitação para a realização da obra ao mesmo tempo em que o serviço continua paralisado.

O serviço foi paralisado pela prefeitura após pedido de entidades de classe, como a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (Acir) que ficaram responsáveis por apresentar um estudo sobre o sistema ao Município em um prazo de 15 dias.

Ao A TRIBUNA, a Secretaria Municipal de Infraestrutura confirmou que a retomada das demarcações ainda está indefinida e o contrato não foi cancelado. A pasta, no entanto, não informou se já recebeu o estudo de impactos das entidades.

A implantação das faixas exclusivas para ônibus, ciclorrotas e ciclofaixas foi anunciada ainda em junho de 2022, quando a prefeitura contratou a empresa M.A. Comércio e Serviços por R$ 1,6 milhão para execução do serviço. O contrato previa a sinalização horizontal e vertical nas principais ruas e avenidas da cidade para criar a nova estrutura.

A sinalização, contudo, começou a ser executada em maio deste ano na Rua Dom Pedro II, o que acabou gerando vários questionamentos e resistência de comerciantes da região central, que temiam ser prejudicados com a perda de estacionamento de veículos.

O caso chegou às entidades e à Câmara Municipal, que em uma ação conjunta, solicitaram que a prefeitura suspendesse a inserção das faixas e ciclorrotas por um período de 15 dias. Esse era o prazo para que as entidades apresentassem um estudo de impacto com a implantação do novo sistema.

Resultado de uma ação conjunta da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Setrat) e a Autarquia do Transporte Coletivo (AMTC), o projeto, segundo o município, visava dar mais agilidade ao transporte público de passageiros, com vistas à segurança e a mobilidade na cidade.

 

 

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Pelo planejamento, estavam previstos a implantação de 24 quilômetros de corredores com faixas exclusivas para ônibus do transporte coletivo municipal e 22 quilômetros de ciclofaixas e ciclorrotas, somando as ruas: Dom Pedro II, Fernando Corrêa, Rio Branco, João Pessoa, Otávio Pitaluga, João Goulart, Rio Branco (trecho mão dupla). Além das avenidas: Bandeirantes, Dom Wunibaldo, Tiradentes, Marechal Rondon, Lions Internacional, Bandeirantes (trecho duplicado).

Na ocasião a prefeitura ainda explicou que os corredores seriam exclusivos para ônibus somente nos horários compreendidos entre às 6h e 8h e das 16h45 às 18h.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Acho um verdadeiro despropósito criação de corredores para tão poucos ônibus que circulam em roo. Prejudica o comércio espreme os veículos em uma ou duas pistas. Prejudica o trânsito. E ainda vai gerar multa pra quem andar na via exclusiva. É muito benefício para um serviço tão ruim.

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