Funcionários do A TRIBUNA estão participando de um treinamento de brigadistas todas as terças e quintas-feiras na sede do jornal, localizada no Centro de Rondonópolis. O objetivo da iniciativa é preparar pessoas para que elas estejam habilitadas a fazer o combate inicial de um incêndio ou um possível pânico. Os colaboradores já estão na metade do curso e faltam apenas mais duas semanas para que a formação seja concluída.
A capacitação é promovida pela Work Safety – Combate a Incêndio e Pânico. De acordo com o proprietário da empresa e engenheiro de segurança contra incêndio e pânico, Cláudio Hessel, os funcionários estão aprendendo a usar os itens de prevenção e combate a incêndios, tais como os hidrantes e extintores. Além disso, os futuros brigadistas serão conhecedores das saídas de emergência e suas rotas, e ainda terão noções de primeiros socorros.
Cláudio explicou que a NTCB 34 (Norma Técnica do Corpo de Bombeiros) estabelece que, entre os requisitos para que uma pessoa se torne um brigadista, ela deve ser maior de idade, estar em boas condições físicas e ser alfabetizada. Porém, a escolha das pessoas que farão parte do treinamento e, consequentemente dessa brigada de incêndio, é de responsabilidade da própria empresa que recebe o curso.
“Esse dimensionamento (número de brigadistas) é definido conforme a norma que classifica, a partir do número total de empregados da empresa, quantos precisam ser brigadistas”, disse o engenheiro. Com isso, como o grupo A TRIBUNA possui um total que gira em torno de 50 funcionários é que se definiu que o jornal passaria a ter dez brigadistas.
PROJETO
Antes mesmo da realização do treinamento de brigadistas, é necessário a elaboração de um projeto, segundo Cláudio Hessel. Esse projeto é chamado de Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP).
O PSCIP é dividido em dois tipos. O primeiro é o Processo Simplificado (PS), voltado para empresas com áreas menores do que 750 metros quadrados. Já as companhias que ultrapassem a casa dos 750 metros quadrados têm que fazer o Processo Técnico (PTEC).
O engenheiro alertou que é importante que esse planejamento seja feito por um profissional que tenha experiência nessa área, isso a fim de minimizar despesas com um eventual caso de trabalho a ser refeito. “Como falamos do projeto, devo alertar também quanto a sua execução que deve ocorrer em conformidade ao plano aprovado e, dessa forma, garantir tranquilidade ao empresário quando for solicitada uma vistoria junto ao Corpo de Bombeiros”, falou Cláudio Hessel.
No PTEC se constará a necessidade ou não da realização do treinamento de brigadistas. “Caso a empresa possua área maior do que 750 metros quadrados, virá descrito no PTEC a necessidade de se promover o treinamento de brigadistas”, declarou o dono da Work Safety.
O empresário informou que no PTEC também será indicada a classificação do tipo de treinamento do qual os funcionários serão submetidos, seja o de Tipo 1 ou de Tipo 2. “Tipo 1 seria o risco mais baixo. Cada empresa tem sua própria classe de incêndio”, afirmou.
A WORK SAFETY
Desde 2011, a Work Safety atua no mercado prestando serviços para toda a região e atendendo a pequenas, médias e grandes empresas. Cláudio Hessel repassou que ainda nesse primeiro semestre será inaugurado um centro de treinamento com o propósito de complementar a parte teórica dos cursos com a prática.