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José Carlos do Pátio: “Diante da falta de planejamento em sua gestão, onde até sem transporte coletivo a população fica, será que ele quer mesmo eleger o seu sucessor?”

1- SENHORAS E SENHORES,

O cenário político desta semana no país, com a caça aos políticos bolsonaristas, nada mais é do que a tese levantada lá atrás aqui no PAPO, de que todo o processo eleitoral deste ano, visando as eleições de prefeitos e vereadores, é o ponta pé inicial da campanha eleitoral de 2026, que começa com o projeto da reeleição do presidente petista Luis Inácio Lula da Silva contra um possível candidato bolsonarista, e a eleição dos representantes estaduais para o Senado, Câmara Federal, deputados estaduais e o governo do Estado.

E nesse projeto político é de suma importância conquistar o maior número possível de prefeituras pelo Brasil afora, principalmente nas principais cidades dos Estados. – E ai incluímos a nossa Rondonópolis, com a sua forte economia e mais de 170 mil eleitores, que acaba tendo grande influência em toda a região Sul de Mato Grosso.

SEGUNDO UM ARTIGO DO

consultor eleitoral e analista político com MBA nas áreas de Gestão e Marketing, de São Paulo, Wilson Pedroso, que foi publicado no site do A TRIBUNA na sexta-feira, 9 (atribunamt.com.br), alguns pontos merecem uma boa reflexão para o atual quadro político do país.

Ele analisa que desde as eleições presidenciais de 2018, é percebido a intensificação da polarização política nacional, com os eleitores cada vez mais divididos.

“As pessoas estão falando mais sobre ideologia partidária, o que, muitas vezes, resulta em discursos de intolerância e ódio. Apesar da radicalização, há um alento: os brasileiros são unânimes no apoio à Democracia, que tem como algumas de suas principais vertentes a igualdade dos cidadãos perante a lei e o direito ao voto com eleições livres”.

As pessoas estão sentindo o impacto das brigas ideológicas no cotidiano de suas vidas, com reflexos que chegam nas relações de família, trabalho e amizades. A divisão social provocada pelas divergências de apoios políticos ficou à frente de questões como, por exemplo, classe social, raça e religião.

Uma pesquisa que ajuda a analisar esse cenário e traçar o perfil do eleitorado foi realizada no segundo semestre do ano passado pela APPC Consultoria e Pesquisa, que apontou 45% dos eleitores declarando que o seu interesse por política “aumentou”, em comparação com os últimos dez anos.

E mais da metade, 61%, disse que “sempre” ou “quase sempre” costuma conversar sobre política com amigos e familiares. A consulta foi feita no Estado de São Paulo, mas é uma amostra importante do comportamento do eleitorado brasileiro.

E se as pessoas falam mais sobre política e expõe livremente suas opiniões, ainda que muitas vezes radicalizadas, é porque vivem em um estado democrático, que lhes garante exercer o livre direito de expressão. Numa outra pesquisa da Atlas Intel, divulgada agora no início de fevereiro, 62% dos entrevistados declararam ter opinião positiva sobre a Democracia Liberal, contra apenas 16% que avaliam o modelo como negativo.

“Ou seja, os brasileiros acreditam na importância da preservação dos princípios presentes na Constituição Federal”, ressaltou o professor Wilson Pedroso. A estatística mostra que, independentemente de apoio ou posição política, o povo brasileiro reprova atos que possam colocar o estado democrático em risco. Ou seja, não há espaço para golpes no Brasil.

O PAPO POLÍTICO RESSALTA

esses pareceres do consultor eleitoral para mostrar que pode estar havendo mesmo uma alteração no perfil do eleitorado para eleição municipal agora em outubro, em relação à eleição geral passada, em 2022, e a que ocorrerá em 2026.

Pois, diante do cenário atual o perfil ideológico já pode sobressair desde agora e o eleitor já votar pensando no estado de direito democrático, que reza a nossa constituição pátria; e não mais apenas nas questões domésticas municipalistas, de infraestrutura para seus bairros, com praças e ruas pavimentadas, além de outros benefícios, bem como votar em um amigo, ou em um conhecido, sem se preocupar com a sua ideologia.

E ai o sentimento de Direita ou Esquerda poderá imperar já nestas eleições, quando a defesa da Democracia absoluta poderá ter forte influência.

Em relação ao ocorrido em Brasília, nesta semana, quando a PF, cumprindo ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), executou uma série de ações de busca e apreensão e prisão de autoridades bolsonaristas, que estariam envolvidas em atos contra a democracia, como o ataque às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, e também investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria planejando um golpe de Estado, será que essas operações não poderão inflamar mais ainda a polarização entre candidatos a prefeito da Direita e da Esquerda? Lembrando, por exemplo, aqui em Rondonópolis o ex-presidente Bolsonaro teve 65% dos votos no segundo turno contra 35% do presidente eleito Lula da Silva.

E TRAZENDO ENTÃO PARA

a disputa local, temos, hoje, as principais pré-candidaturas do Paulo José Correia (PSB), do Carlos Ernesto Augustin “Teti” do PT, e do Aylon Arruda (PSD), tidas como das forças progressistas, ou seja, da Esquerda; e do outro lado, Thiago Silva (MDB), Claudio Ferreira (PL) e Adilton Sachetti (Republicanos), tidas como da Direita. Se for para a polarização nacional, do discurso de ameaça à democracia, o candidato que representar mais a Direita, na opinião da Coluna, vai levar uma grande vantagem. O que acham, Senhores e Senhoras?

2- E PARA FINALIZAR,

fazendo um resumo das atividades nesta semana:
O Paulo José Correia é mesmo o candidato que terá o apoio do Zé do Pátio. Só que o prefeito ainda vai sofrer uma forte pressão do PT, para apoiar o candidato da Federação.

E um outro detalhe, com essas atitudes administrativas erradas, resultando em toda esta semana com a crise no Transporte Coletivo – ou seria, na falta do transporte coletivo, que causou transtornos aos milhares de usuários, que usam ônibus para trabalhar, para levar os filhos às escolas, para os serviços de saúde, etc… -, com isto será que o prefeito quer mesmo que o seu candidato seja o seu sucessor no Palácio da Cidadania, ou ele está mesmo é jogando contra? Muita gente anda desconfiada que o Zé do Pátio não quer nenhuma nova liderança em seu grupo político!!!

Quem movimentou bem os apoios políticos foi o pré-candidato Thiago Silva. Primeiramente, nota-se que o seu partido MDB está partindo com tudo para voltar a comandar o Palácio da Cidadania e seus principais membros em Rondonópolis já estão engajados na campanha do Thiago.

E uma forte chapa para a Câmara Municipal é de suma importância, com destaques para vereadores em disputa a reeleição.

O MDB já tem três vereadores (Adonias Fernandes, Claudio da Farmácia e o Investigador Gerson), e poderá conquistar as filiações dos vereadores Dr. Jonas Rodrigues, Adilson do Naboreiro, Batista da Coder (todos do Solidariedade, partido que elegeu o prefeito Zé do Pátio), e ainda a vereadora Marildes Ferreira, que mesmo fazendo parte da nova diretoria do Diretório Municipal do PSB, recentemente empossada, não deverá apoiar o candidato a prefeito de Zé do Pátio. Por que ela aceitou a participar do novo Diretório?

O Claudio Ferreira (PL) marcou presença com anúncios de importantes projetos seus aprovados na Assembleia Legislativa, e procurou esfriar o clima dentro do PL, que entrou em fervura na semana anterior com um racha da turma do senador Wellington Fagundes contra a sua posse como presidente do Diretório Local.

O Aylon Arruda (PSD) disse que se afastou do Zé do Pátio – estaria fora do grupo das forças progressistas? – e se aproximou mais do outro pré-candidato Adilton Sachetti (Republicanos). Segundo comentários, é até possível uma dobradinha entre ambos.

E segundo o Wendel Girotto, até uma pesquisa o PT encomendou para avaliação qualitativa e quantitativa do quadro eleitoral de Rondonópolis, para traçar o projeto de campanha do partido. O PT não abre mão e terá o seu candidato pela Federação Brasil da Esperança.

 

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