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Thiago Silva: “Poderá ser oficializado como candidato único a prefeito numa forte coligação com o apoio do governador Mauro Mendes…”

1- SENHORAS E SENHORES,

na contagem regressiva do PAPO POLÍTICO faltam apenas 6 meses e uma semana para o pleito de 6 de outubro, quando será eleito o novo prefeito de Rondonópolis, e ainda melhor é que após isso ficarão faltando menos de três meses para o término da administração de Zé do Pátio.

O tempo corre, o tempo urge, e os nossos pré-candidatos a prefeito, que ainda são muitos, estão acelerando para definir a oficialização de seus nomes. E têm grupos já bem adiantados em relação a chapa de vereadores, pois já citamos aqui que quanto mais forte a chapa, maior a possibilidade de vitória do candidato, pois são os candidatos a vereadores os maiores cabos eleitorais numa campanha eleitoral municipal.

E neste cenário, os analistas políticos neutros continuam sem entender esse prestígio decadente da administração patista, justamente na reta final da sua gestão. Tudo parece muito estranho!

Ninguém pode negar que o prefeito Zé do Pátio, em seus 7 anos até aqui, realizou muitas obras pela cidade, deitou e rolou num orçamento anual bilionário de quase R$ 2,5 bilhões.

Mas agora salta aos olhos a grande falta de planejamento, e também de administração, nessa gastança toda. Toda semana o rondonopolitano se depara com notícias inacreditáveis da administração municipal. A bola da vez foi a denúncia do vereador Subtenente Guinancio (PSDB) de que a Prefeitura está sem a Certidão Negativa junto à Receita Federal, o que bloqueia o município em relação aos recursos federais e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

E ainda está na memória de todos o sufoco que a administração do Zé passou no ano de 2023 quando ficou sem o CRP – Certificado de Regularidade Previdenciária. E o pobre do líder do prefeito na Câmara Municipal, Reginaldo Santos (SD) tem a dura missão de ficar enxugando gelo, tentando explicar que “não é bem assim…”.

Assim…como faltou planejamento para a transição da administração do transporte coletivo municipal, que virou esse caos a atormentar todos os usuários; também faltou planejamento em relação à troca do sistema eletrônico tributário, que até hoje traz transtornos para a vida financeira do município, pois as queixas de contribuintes em não conseguir emitir notas fiscais dos seus negócios ainda acontecem muitas vezes.

Sobre o transporte coletivo, a presidente da AMTC, Priscila Paiva, no mês passado garantiu que “até o mês de março a situação será normalizada”. Não explicou se seria no primeiro ou no último dia do mês.

Já se passaram 23 dias que chegamos em março, faltam só oito dias para o prazo final. Será que a Priscila vai garantir a promessa? Ainda falta muito para a AMTC atender essa necessidade urbana da população.

E NESTA SEMANA AINDA TEVE

mais denúncias sobre a precariedade do setor de Saúde. Segundo os vereadores Dr. Jonas Rodrigues (MDB), Dr. José Felipe Horta (PL) e a vereadora Marildes Ferreira (PSB), está faltando de papel para impressão de exames nos postos de Saúde e até veículos de ambulâncias no SAMU.

E o estacionamento rotativo, a Prefeitura diz que a empresa concessionária deve mais de R$ 5 milhões da concessão onerosa, não paga desde 2017 (como pode deixar acontecer isso?); por outro lado, o Rotativo Rondon diz que entrará com uma ação judiciária contra o município, por descumprimento de vários pontos do contrato. E assim, o estacionamento rotativo em Rondonópolis virou uma piada, só paga a vaga quem quer.

E nesse mar de desmandos que virou Rondonópolis, a pergunta que não quer calar: “Será que o prefeito Zé do Pátio pensa mesmo em eleger o Paulo José Correia (PSB) como seu sucessor?”.

2- ESTA SITUAÇÃO DA ESQUERDA,

em definir o seu candidato, entre o Paulo José e o Teti (do PT) – o Aylon Arruda (PSD) pulou do barco e já vem até se reunindo com os pré-candidatos da Direita -, tem resquícios das eleições de 2022, quando o prefeito Zé do Pátio lançou a sua esposa Dona Neuma para deputada federal pelo PSB, contrariando o projeto da Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB), que pedia a primeira-dama no seu grupo e aí teria a conquista garantida de uma cadeira na Câmara Federal. Por outro lado, o Zé não queria a concorrência da Rosa Neide, candidata a Federal do PT, e bateu o pé ficando fora da Federação.

Resultado, nem a Dona Neuma foi eleita e nem a Rosa Neide, que mesmo tendo uma votação expressiva: mais de 124 mil votos, ficou de fora por falta do coeficiente eleitoral para ao menos uma vaga na Câmara.

E agora a Federação quer dá o troco no Zé do Pátio, e diz não recuar da sua candidatura para prefeito nas próximas eleições, no caso o empresário do agro Carlos Ernesto Augustin “Teti”.

E cobra o apoio do Zé do Pátio, mesmo que seja através de um pedido direto do presidente Lula. E aí o Zé está nesta encruzilhada: vai trair novamente o fiel escudeiro Paulo José, puxando o tapete de uma candidatura sua em cima da hora, para atender o PT de Lula? Por outro lado, duas candidaturas da Esquerda, com Paulo José e Teti, vai ficar complicado para uma disputa pelo Palácio da Cidadania.

3- CONFORME ESTAVA PREVISTO

foi realizada a reunião anunciada pelo pré-candidato Adilton Sachetti (Republicanos) no domingo passado, para se discutir uma única candidatura a prefeito pela Direita.

E pelas repercussões na semana, o discutido foi de bom êxito para o objetivo da união, quando deverá se definir por um único nome. Estiveram reunidos, além do Adilton, o Thiago Silva (MDB), a Marchiane Fritzen (UB) e o Aylon Arruda (de saída do PSD), além de representantes de outras siglas.

Se realmente esse nome sair de uma pesquisa quantitativa e qualitativa a ser realizada, pela posição da “nuvem” hoje, o candidato do grupo será o deputado Thiago Silva, por ter todo um projeto em andamento, bem estruturado com o seu partido e já constituída uma forte chapa de candidatos a vereadores.

O ex-prefeito Adilton Sachetti, apesar de uma pré-candidatura muito bem avaliada, estaria atrás do Thiago Silva, inclusive em relação aos interesses dos grupos estaduais com vistas às eleições de 2026.

Por exemplo, a bola da vez é o apoio do governador Mauro Mendes (UB), que será candidato a senador em 2026 e quer ganhar a Prefeitura de Cuiabá com o seu candidato o deputado Eduardo Botelho (UB), e lá na Capital ele conta com a adesão do MDB, através das articulações da deputada Janaína Riva.

E pelo grupo do Adilton, o Mauro Mendes já contabiliza o apoio do Republicanos através do seu vice-governador Otaviano Pivetta, que pensa em ter o apoio do próprio Mauro para uma candidatura sua a governador.

E SOBRE OS OUTROS DOIS

pré-candidatos presentes na reunião, o Aylon Arruda e a Marchiane, praticamente eles estão fora do atual processo eleitoral. Aliás, são duas forças da nova geração da política rondonopolitana, com grandes potenciais, pessoas de muita credibilidade e capacidade comprovada no mundo empresarial local. Só que o PAPO POLÍTICO analisa que ambos não estão sabendo administrar suas carreiras na política.

O Aylon, nosso atual vice-prefeito, foi companheiro do prefeito Zé do Pátio nas eleições municipais passadas (para surpresa do empresariado local), com a esperança de que teria a oportunidade de desenvolver um grande trabalho para amenizar a falta de relacionamento do então prefeito, candidato à reeleição, com as forças empresariais de Rondonópolis e até mesmo desenvolver um grande programa de industrialização do município.

O que realmente ele tentou executar junto à administração. Só que o Zé não lhe deu muitas oportunidades, pelo contrário, muitas vezes se ausentou do município e preferiu entregar as chaves da Prefeitura para sua secretária de Governo, esquecendo do seu vice.

Mesmo sem o apoio, o Aylon Arruda ainda tentou atrair muitas empresas para Rondonópolis. E foi nesse clima que se lançou pré-candidato, primeiramente como oposição ao Zé do Pátio; depois, instigado pelo presidente Regional do PSD, ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (que apoia mais a candidatura do Teti), passou a compor o grupo das forças progressistas e voltou a se aliar com o prefeito, na esperança de ter a sua pré-candidatura debatida entre as de Paulo José e Teti, mas agora se viu sem nenhuma esperança e voltou a ser oposição. Esse vai e vem do Aylon Arruda não é bom para uma carreira política que pode ser promissora.

EM RELAÇÃO À MARCHIANE

também terá que ser reavaliado o seu projeto político. Foi candidata a vice do Luizão nas eleições de 2020. Uma escolha errada da chapa, com dois empresários conhecidos praticamente do mesmo eleitorado.

Mas, mesmo assim, a Marchiane Fritzen se destacou durante a campanha e ganhou gosto pela política, e dois anos depois se lançou candidata a Deputada Federal. Também um erro de estratégia, pois não tinha grupo constituído para uma campanha a nível estadual e não se deu bem no pleito, com baixa votação inclusive em Rondonópolis, devido a alta concorrência com outros candidatos bem melhores estruturados.

E agora, neste mês de fevereiro, como presidente da ACIR – Associação Comercial e Industrial de Rondonópolis desde o ano passado, e com várias pré-candidaturas já postas pela Direita, aparece o nome da Marchiane Fritzen como pré-candidata do União Brasil, que teria o incentivo do governador Mauro Mendes.

O que acabou não ficando bem na semana passada, quando Mauro Mendes deu uma entrevista para um canal de televisão sobre a eleição de Rondonópolis e não citou o nome da empresária, que também é a presidente local do seu partido, o UB.

Diante dessa análise é que o PAPO POLÍTICO acha que os dois jovens empresários, Marchiane e Aylon, estão muito mal orientados politicamente, e essas suas posições incertas poderão trazer prejuízos para suas promissoras carreiras.

 

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