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Paralisação: Técnicos administrativos da UFR aderem à greve nacional

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Técnicos administrativos da Universidade Federal de Rondonópolis aderiram à greve em assembleia geral (Foto – Divulgação)

Os trabalhadores técnicos administrativos da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) decidiram aderir à greve nacional por tempo indeterminado. A paralisação teve início nesta sexta-feira (22) com uma panfletagem chamando a atenção da população para a pauta de reivindicações.

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos e Administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (Sintuf-MT), os serviços essenciais na UFR serão mantidos em 30% durante o movimento grevista.

A decisão de aderir à greve nacional foi tomada em assembleia geral da categoria realizada na terça-feira (19), que contou com a participação de mais de 50 servidores da UFR.

 

 

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“A assembleia geral foi muito participativa. Explicamos todas as perdas acumuladas que temos em nossa carreira. Os trabalhadores da educação têm o pior salário de todo o funcionalismo público federal. Temos acompanhado carreiras com remunerações elevadas conseguirem reajustes enquanto a proposta para nós é zero. Não dá pra aceitar. Então, pedimos apoio da população para a educação. É na universidade que transformamos sonhos das pessoas mais humildes em profissões reconhecidas e importantes para população”, destacou a coordenadora geral do Sintuf, Luzia Melo.

Conforme o sindicato, a principal reivindicação dos servidores é o aprimoramento da carreira para que reflita a importância da educação pública no Brasil.

“Atualmente a categoria dos trabalhadores técnicos administrativos em educação têm o menor salário do serviço público no executivo Federal. Nos cargos de nível médio, a remuneração base bruta é de R$ 2.400, ou seja, R$ 3.000 a menos que um servidor de mesmo nível do INSS”, afirmou a coordenadora geral.

Além disso, segundo o Sintuf, desde 2005, quando o plano de carreira foi aprovado, os reajustes conquistados pela categoria não foram suficientes para vencer a inflação, já que não há uma política salarial com reajuste anual e nem data base como as demais classes de trabalhadores CLT.

“O resultado disso é que a cada ano, mais servidores deixam a carreira em busca de novas oportunidades, alcançando uma taxa alarmante de evasão e, por consequência, a diminuição na qualidade dos serviços prestados”, completou Luzia.

Em todo o país, mais de 60 universidades federais estão em greve. A definição dos setores considerados essenciais na UFR foi feita pelo Comando Local de Greve.

 

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