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Juca Lemos: “O antigo/novo petista, seria ele intermediário entre os amigos prefeito Zé do Pátio e o presidente Lula para chegar a um consenso da Esquerda para a prefeitura, no caso o petista Teti?…”

1- SENHORAS E SENHORES,

faltam apenas 6 meses e meio para a grande decisão do eleitorado de Rondonópolis na “contratação” de um grande administrador para gerir esse bilionário orçamento de 2,25 bilhões de Reais, do município de Rondonópolis, o mais importante do interior de Mato Grosso.

Estamos na reta final da administração José Carlos do Pátio (PSB), que poderia estar bem melhor no conceito de gestão, pois esteve em suas mãos por dois mandatos esse rico município.

O Zé do Pátio, em síntese, se restringiu a atender sua clientela eleitoral, com mais obras sociais de “moradias”, criando alguns “favelões” em Rondonópolis, pois os bairros criados foram sem infraestruturas básicas; e relegou discutir um planejamento maior com os líderes empresariais da cidade, aqueles que são os responsáveis diretos em oferecer, por exemplo, empregos para essa classe menos favorecida.

É muito estranho o que está acontecendo neste último ano de gestão patista, pois até os serviços públicos, que vão de encontro às necessidades básicas da população, estão desassistidos, está faltando tudo no dia a dia do rondonopolitano, na Saúde, na Educação e, para piorar, o que vem acontecendo no transporte coletivo, que numa total falta de planejamento foi passado para um Cooperativa operar, sem nenhuma expertise, e que virou o caos urbano que todos assistem em Rondonópolis.

Falando na AMTC, autarquia de transporte coletivo criada pelo prefeito, a diretora Priscila Paiva tem apenas 15 dias deste mês de março para cumprir a promessa feita na Câmara Municipal, quando garantiu que “até março tudo estaria resolvido em termos do transporte coletivo”.

O PAPO VOLTA A LEMBRAR:

“será que Zé do Pátio quer mesmo eleger o seu correligionário Paulo José Correia (PSB) como o seu sucessor?”. Pelas atitudes tomadas agora às vésperas das eleições, é difícil acreditar nesse propósito, e assim só aumenta a desconfiança nesse projeto e, por outro lado, aumenta a crença de que o líder Zé do Pátio não pretende mesmo deixar surgir uma nova liderança dentro do seu grupo político, e o Paulo José Correia eleito prefeito poderia muito bem se constituir numa sombra à sua liderança partidária.

UM FATO NOVO NESTA SEMANA,

que não pode passar desapercebido foi a volta do Juca Lemos ao seu “antigo ninho” – como ele mesmo define -, se filiando ao PT, com muitas pompas, tendo como palco Brasília e sua ficha abonada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e o secretário-geral da sigla, o ex-deputado federal Henrique Fontana. E quem estava testemunhando a filiação foi o pré-candidato petista à Prefeitura de Rondonópolis, o Carlos Ernesto Augustin, o Teti.

A Coluna destaca esse fato, porque o Juca até a semana anterior declarava toda a sua lealdade ao pré-candidato do PSB, o Paulo José, e justamente em consideração ao amigo prefeito Zé do Pátio, de cuja equipe faz parte, como assessor na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Lembram, Senhores e Senhoras, em meados do ano passado, o Juca Lemos foi destituído da presidência da comissão provisória local do PV, justamente por ele declarar apoio ao Paulo José, enquanto que o seu partido, fazendo parte da Federação Brasil Esperança (ao lado do PT e do PCdoB), já defendia a pré-candidatura petista do Teti.

E o Juca acabou indo para o PSOL, onde ficou por pouco tempo, e agora, para surpresa no mundo político local, ele vai até Brasília e tira foto ao lado do Teti mostrando a sua ficha de filiação. E com o detalhe: tudo com o inteiro conhecimento do amigo Zé do Pátio. Será que teremos algo novo nesse Grupo das forças progressistas, com o empresário do agronegócio conquistando o apoio do prefeito Zé do Pátio?

Aliás, em todas as suas entrevistas o Teti afirma que o presidente Lula conta com uma candidatura forte em Rondonópolis, e que o candidato a prefeito da Esquerda seja em consenso dentro do grupo, com o apoio imprescindível da sua maior liderança local, o Zé Carlos do Pátio.

Dos três pré-candidatos anunciados, o Aylon Arruda (PSD) já se afastou e fala até em se filiar em outro grupo. Será que mais uma vez, o fiel escudeiro Paulo José será rifado na última hora numa disputa eleitoral para atender o pedido do seu líder? Será que o Juca Lemos, amigo do Zé e do Lula, nesta viagem a Brasília foi justamente para concretizar esse projeto da Esquerda unida em torno do Teti?. Vamos analisar os próximos passos.

2- SENHORAS E SENHORES,

ainda temos a comentar hoje outros aspectos do momento das pré-candidaturas para prefeito de Rondonópolis. Na edição de sexta-feira, 15, do A TRIBUNA, a manchete de que “Sachetti ainda sonha com candidatura única da Direita”, e na edição de hoje a reportagem é sobre a declaração do governador Mauro Mendes de uma neutralidade no processo eleitoral de Rondonópolis.

EM PRIMEIRO LUGAR,

esse projeto do ex-prefeito Adilton Sachetti é bem antigo, lá no início das projeções de pré-candidaturas. O seu nome sempre foi bem avaliado, com grande projeção de votos, e ele sempre esteve em conversações com um outro pré, o emedebista deputado Thiago Silva.

Acontece que enquanto os demais pretendentes à disputa da sucessão de Zé do Pátio avançaram em seus projetos, procurando conquistar adeptos e formar grupos fortes, o Adilton não avançou muito com o seu partido Republicanos.

Hoje, estão bem sólidas as pré-candidaturas de Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL) dentro dessa Direita. Mas o Adilton tem como projeto definir um único nome para a disputa contra o candidato da situação, ou seja apoiado pelo Zé do Pátio. E além deles três, ainda quer juntos o Aylon Arruda, a Marchianne Fritzen (UB), o PSDB e o grupo do deputado Nininho (PSD). O início dessas conversas já estava programado para este sábado. O projeto é muito bom e se alcançar êxito, na opinião da Coluna, ganha o Palácio da Cidadania no próximo dia 6 de outubro. Vamos aguardar o resultado.

E EM SEGUNDO LUGAR,

um outro enfoque de hoje é sobre a entrevista concedida para a TV Rondon, pelo governador Mauro Mendes (UB), quando ele foi instigado a falar sobre a campanha para sucessão em Rondonópolis.

Lembra, Senhores e Senhoras, que há 15 dias explodiu em Rondonópolis que o governador autorizou a empresária Marchiane Fritzen a lançar a sua pré-candidatura a prefeita pelo UB. Situação que foi até questionada aqui no PAPO POLÍTICO, sem entender a posição do Mauro Mendes, interferindo num processo eleitoral que já caminhava para uma definição de seu apoio entre as candidaturas do PL (Claudio Ferreira) e do MDB (Thiago Silva), e sempre visando os entendimentos para apoio à sua candidatura para senador da República em 2026.

Acontece que nessa entrevista agora, o governador Mauro Mendes passou longe de falar numa candidatura do seu partido, o União Brasil. Não citou o nome da sua correligionária Marchiane Fritzen, que é a presidente do diretório municipal, na relação de nomes para a disputa do Paço Municipal.

Ele citou nominalmente apenas os dois deputados Thiago Silva e Claudio Ferreira, e “outros nomes”, será que esqueceu da Marchiane? E frisou que na verdade, ele não tem compromisso com ninguém, nem com o próprio prefeito Zé do Pátio, que o apoiou na eleição para governador, mas como ele não é candidato à reeleição!!!… Mauro Mendes deixou a entender que pode apoiar um nome de consenso da Direita em Rondonópolis, mas se esse projeto de união do Adilton Sachetti não vingar, ele estará longe da campanha sucessória de Rondonópolis.

3- COBRANDO RAPIDIM DO

senador Wellington Fagundes, por que ele nada se posicionou até agora sobre os trilhos da Rumo passando por dentro de bairros na periferia de Rondonópolis, mas foi só a ferrovia invadir uma propriedade sua, limítrofe ao 18 GAC, a fazenda Lago Azul, onde funciona uma fábrica da Zootec, que é do grupo WAF (iniciais de Wellington Antonio Fagundes), ele conseguiu na Justiça uma liminar na Ação de Manutenção de Posse, embargando as obras.

E a Rumo, de imediato, parece que nem vai recorrer, pois em informação ao A TRIBUNA anunciou que parou as obras antes mesmo de ser citada e até já deixou a área, além de pedir desculpa ao senador com um sonoro “lamenta o transtorno ocorrido na Fazenda Lago Azul”. Poder, é poder, minha gente…

 

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