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, 14 maio 2024
 
 

Papo Político

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Mesa Diretora: “Sob a batuta do Júnior Mendonça, a Câmara Municipal está colocando o prefeito Zé do Pátio sob o regime das leis…”

1- SENHORAS E SENHORES,

nesta semana que termina a movimentação política local ficou mais concentrada no relacionamento da Câmara Municipal com o Poder Executivo, mais especificamente com o prefeito Zé Carlos do Pátio. Já sobre a sucessão municipal, sem muitas novidades. Só mesmo algumas investidas dos já conhecidos pré-candidatos – aqueles mesmos conhecidos da população.

Se por um lado o prefeito Zé do Pátio só anda com o seu candidato, Paulo José Corrêa, a tiracolo, concentrando toda a sua força eleitoral nele, sem se preocupar com a contrariedade do vereador Roni Magnani, do mesmo grupo PSB – que não poupa críticas à essa escolha do Zé; do outro lado, da Direita, até agora só o discurso de que “terá que haver uma união de forças” para disputar a eleição com apenas um candidato e ganhar a sucessão municipal.

Desses pré-candidatos, na verdade, mais de centro-direita, a Coluna percebe que nenhum concorda em abrir mão do projeto de disputar a Prefeitura no próximo ano.

O deputado estadual Cláudio Ferreira, de primeiro mandato, por exemplo, se considera habilitado para voltar à disputar a Prefeitura, e vem se estruturando para isso, inclusive a notícia é que ele contratou a pesquisadora Miriam para desenvolver a sua campanha, através de atuações pelos bairros e pesquisas de opinião pública.

O que ainda não se sabe é por qual partido o Cláudio sairá candidato. Fala-se muito da sua ida para o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro. Lembramos aqui que ele foi o primeiro político mato-grossense a estar com o Bolsonaro, logo após a sua volta dos Estados Unidos, e quando recebeu o incentivo para lançar a candidatura a prefeito.

QUEM TAMBÉM AINDA

continua pré-candidato é o atual vice-prefeito, Aylon Arruda, do PSD, que tem no deputado estadual Nininho, a maior liderança em Rondonópolis. Nininho se revela o mais interessado em articular uma única candidatura para enfrentar o candidato do Zé do Pátio e, inclusive, já pontuou que o seu correligionário Aylon aceita esse jogo.

Aceitar o jogo é uma coisa, agora desistir da disputa é outra. O vice-prefeito, que recentemente dispensou a experiente jornalista Carol Garcia da sua assessoria, já anda se movimentando para formar uma nova equipe com o foco principal em projetar o seu nome.

QUEM ANDA CADA VEZ

mais entusiasmado é o deputado estadual Thiago Silva, do MDB. Ele não para nas articulações, com muitos movimentos pelos bairros de Rondonópolis em todos os dias que esteja no município, nos finais e inícios de semanas.

POR OUTRO LADO,

o ex-prefeito Adilton Sachetti anda comendo pelas beiradas e procura mostrar que ele é o mais indicado para enfrentar o Paulo José, principalmente baseado na sua experiência administrativa, quando esteve como prefeito e desenvolveu um trabalho até hoje elogiado pela população.

O QUE SE PODE CONSIDERAR

como fato novo nesta semana foi a sentença contra o ex-prefeito Percival Muniz, que foi condenado por improbidade administrativa, terá de devolver R$ 2,3 milhões ao erário, e ainda teve os direitos políticos suspensos por 5 anos.

É lógico que ele vai recorrer, mas a Coluna não acredita que Percival vai continuar deixando vazar a sua tímida intenção de tentar voltar ao Palácio da Cidadania, nas eleições de 2024. E isto é também uma pá de cal na pretensão do Zé do Pátio, que sonhava em contar com ele como apoiador do Paulo José, que então poderia ter a ex-primeira dama Ana Carla Muniz como candidata a vice-prefeita.


 

2- MAS DEIXANDO AS ANÁLISES

das pré-candidaturas para a próxima semana, voltamos ao clima – não o ambiental, que foi de muito frio em Rondonópolis -, mas o do relacionamento entre o Zé do Pátio e a mesa diretora da Câmara Municipal.

A situação continua nada amistosa para o prefeito, que passou todo o primeiro mandato de 4 anos e mais 2 anos deste, mandando e desmandando na edilidade rondonopolitana. Com a atual mesa diretora, tendo o presidente petista Júnior Mendonça na firme posição de não deixar o Legislativo ser contaminado pelos interesses políticos do Zé do Pátio, a situação mudou mesmo. E o nosso prefeito não está acostumado em ter os seus interesses não correspondidos, e nesse ponto sem habilidade, não dá o braço a torcer por nada.

Dois exemplos: O presidente Júnior Mendonça tinha protocolado um ofício na semana passada, reiterando o pedido já feito no final do mês passado, para que as obras da sinalização dos corredores de ônibus em várias ruas, fossem suspensas e rediscutidas com a classe empresarial, pois o projeto da Prefeitura pode causar muitos danos ao comércio, conforme se concluiu na audiência pública que a Câmara promoveu.

E o Zé nem ligou para os ofícios, não respondeu e deu continuidade aos serviços de sinalização. No entanto, o que se viu nesses últimos dias da semana, com os endurecimentos vindos da Câmara, de maneira bem sigilosa os serviços pararam.

A conclusão é que, o Zé do Pátio, para não valorizar a intervenção da Câmara em prol aos anseios dos empresários, simplesmente deu uma parada no projeto, sem nenhum alarde. Vamos aguardar agora esta semana.

UM OUTRO EXEMPLO,

esse bem mais pesado, foi a falta de resposta do prefeito ao requerimento regimental, com prazo de 15 dias, sobre as informações em relação as movimentações financeiras da Prefeitura, durante os quase 2 meses em que a CRP esteve bloqueada pelo Ministério da Previdência Social. Foram 14 perguntas capciosas feitas pela Câmara, inclusive com a direta de “se o Município está realizando pedalada fiscal…”.

E o Zé também nem deu bolas para o prazo de respostas, sendo preciso que o vereador Júnior Mendonça desse um ultimato de 24 horas para ele responder, na última quinta-feira, 15. E vencido esse prazo ontem, em cima da hora a Câmara recebeu um calhamaço de 181 páginas, que agora serão minunciosamente analisadas para apurar como ocorreram as movimentações bancárias da Prefeitura no período.

E SOMADO A ISSO

ainda teve a rejeição do pedido de urgência solicitado pelo Zé do Pátio para apreciação de 27 projetos do Executivo, na última seção camarina de quarta-feira. Chama muito a atenção o placar pela rejeição, 18 x 1. O único voto favorável ao regime de urgência foi do líder do prefeito, o vereador Reginaldo Santos.

O que fica bem claro que toda a base do prefeito está sendo diluída e constantemente ele vem sendo alvo de descontentamento por parte dos seus antigos aliados. Para os observadores políticos, que acompanham os trabalhos legislativos, hoje permanecem como fiéis ao prefeito somente dois vereadores, ou sejam, além do seu líder Reginaldo, o dr. Manoel.

Portanto, Senhoras e Senhores, o ambiente não é nada animador para o Zé se forem descobertas movimentações financeiras, em forma de suplementações de um setor para o outro, dentro do Orçamento aprovado para este ano de 2023, sem ter sido passadas pela apreciação e, consequentemente, a devida aprovação dos vereadores.

E PARA FINALIZAR

por hoje, a Coluna garante que das 181 páginas encaminhadas pelo Executivo, ainda ficarão faltando documentos e respostas. A banca está aberta, senhores e senhoras fazem suas apostas…

 

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