1 – SENHORES E SENHORAS,
na Coluna do domingo passado revelamos várias novidades referente aos bastidores políticos da Prefeitura de Rondonópolis, com a possibilidade do prefeito José Carlos do Pátio (SD), se candidatar a governador do Estado de Mato Grosso em 2018, com o apoio do Ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), que também sonha em alçar voos maiores se candidatando à presidência da República. No entanto, muitas pessoas não acreditam em tal possibilidade. Porém na opinião deste Colunista ambos os projetos têm sim chances de se tornar realidade, porém não há garantia e êxito, mas os cargos de disputa de poder estão para mim ou para você leitor também concorrermos, bom pelo menos na legislação eleitoral e partidária.
DEPOIS
de “pincelar” o assunto acima, vamos às novidades dos bastidores da política local que estão correndo na Câmara Municipal. Pois bem, a maioria dos vereadores está no desalento no tocante a espaço na Prefeitura Municipal para indicar aos cargos públicos seus cabos eleitorais e apoiadores de campanha. A principio, a promessa política era de quatro cargos para cada vereador, mas agora parece que o prefeito mudou a conversa e serão apenas dois para cada vereador, mas nada de nomeação até agora, apesar de notícias, como a publicada nesta semana pelo jornal A TRIBUNA, de que o prefeito havia contratado neste ano mais de 1.300 servidores comissionados e ainda mantendo em cargos de expressão e comando grandes aliados do ex-prefeito Percival Muniz (PPS). E isso que está contrariando os seus correligionários na Câmara Municipal.
Esta falta de atenção do Paço Municipal com os vereadores, comentam-se que tem causado até uma certa divisão dos vereadores, onde estaria se formando o grupo dos amáveis pelo prefeito, que estaria com possibilidades maiores em atendimentos as suas demandas, e o grupo dos odiados, que provavelmente não será atendido e fará oposição à administração de Zé do Pátio (SD) até que ele reveja essa posição. São essas as regras do jogo político.
Fora estas cogitações, outra que surge é que Pátio estaria articulando para a formação de um “puxadinho do executivo” na Câmara Municipal, onde atenderia a maioria dos vereadores necessária para aprovação de seus projetos que chegam sempre de última hora. Agora resta acabar de identificar quem são os vereadores amados e quem são os odiados de Pátio, mas isso não é difícil, é só questão de tempo.
2 – QUEM ATERRISSOU
em Rondonópolis anteontem, após uma temporada de mais de dois meses no Vale do Xingú, foi o ex-prefeito Percival Muniz (PPS), que apesar de estar quietinho já maquinou toda uma articulação política com vistas às eleições de 2018. Como já citamos, os ex-vereadores Ibrahim Zaher e Mohamed Zaher, ambos do PSD, vão assinar ficha no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). A data do ato de filiação ainda não foi definida, mas o ex-vereador Ibrahim Zaher confirmou que ele e seu pai passarão a engrossar oficialmente as fileiras do PMDB a convite do deputado federal Carlos Bezerra. Sobre a possibilidade de futuras candidaturas, Ibrahim antecipou que não há nada discutido neste sentido. Apesar deste discurso, o Colunista foi informado que os Zaher estão é abrindo alas para a filiação de Percival Muniz no PMDB, o qual teria projeto de disputar uma vaga no Senado Federal ou de deputado federal nas eleições de 2018. Tal informação tem fundamento, porque após Muniz ser derrotado nas urnas nas eleições municipais do ano passado, em conversa com o este Colunista, ele revelou interesse e as possíveis articulações rumo ao pleito de 2018, e ainda mais, endossando a possibilidade de uma candidatura ao Congresso Nacional e aventava até o sonho de se candidatar a uma disputa ao governo do Estado. A ida dos Zaher, Pai e Filho, para o PMDB faz parte do planejamento de Percival Muniz para consolidar o seu plano político para 2018. Ibrahim poderá sair para deputado estadual, sempre apoiando Percival, aliás, como aconteceu nas eleições passadas.
3 – QUANDO
muitos choram, quem pode sair no lucro político com a reviravolta da operação Carne Fraca, deflagrada pela PF na semana passada e que lacrou frigoríficos, prendeu 37 pessoas, o que levou alguns países a proibir importação de carne bovina brasileira, causando embaraço econômico para o Brasil, é o ministro da Agricultura Blairo Maggi, que com a crise ficou no centro das atenções no país. Com a reviravolta nesta crise, Blairo pode sair maior, como líder-referência do agronegócio e inclusive fortalecido politicamente, se obtiver êxito no resgate total da credibilidade do país perante o mercado internacional. Mas se caso persistir o fracasso, ai ele vai sair “queimado”, em meio a denúncias de fraudes em frigoríficos. Além disso, o ministro ainda poderá enfrentar outro complicador, que seria estar na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob risco de enfrentar inquérito no STF, como já andou ventilando notinhas pelas redes sociais. Agora resta confirmar se tal informação é verdade ou não.
4 – ENQUANTO
em Rondonópolis o relatório de atividades parlamentares dos vereadores, para justificar os 10 mil reais mensais da verba indenizatória, vem contendo vários absurdos, entre as ações desenvolvidas por alguns parlamentares, que entendem como atividades parlamentares a participação em missa, em velório/sepultamento, aniversário do prefeito e de munícipe, agendamento de aposentadorias e até a participação no carnaval Rondonfolia, a Câmara Municipal de Guiratinga estabeleceu parâmetros que poderiam aqui em Rondonópolis ajudar a Câmara Municipal a resgatar a sua credibilidade diante da opinião pública. A Câmara Municipal de Guiratinga, por exemplo, os nove vereadores, assim como servidores, passaram a ter direito, a partir do último dia 16, à diárias quando em deslocamentos para ações das suas funções. E criaram tabela de valores. Servidor pode usufruir da diária regional (a partir de 290 km de distância), que varia de R$ 180 reais a R$ 350 reais, e ainda conta com ajuda de custo de 50%, quando o deslocamento durar entre 5 e 12 horas. Já para o vereador, o pagamento de diária chega a R$ 400 reais. No caso do presidente da Câmara, acrescenta-se 50%. Parâmetros como esses também poderiam ser criados em Rondonópolis para moralizar o gasto da verba indenizatória.
