1- SENHORES E SENHORAS,
um fato que movimentou a política local nesta semana que passou foi a anulação da cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do deputado e ex-prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio, o qual considerou que tal absolvição já havia acontecido quando ele foi eleito novamente deputado estadual nas eleições do ano passado. A decisão da justiça na avaliação da Coluna é uma certeza a mais da candidatura patista a prefeito da cidade. Mesmo antes da decisão do TSE, a Coluna já tinha sido informada por fontes fidedignas de que Zé do Pátio estava mesmo disposto a brigar pela Prefeitura de Rondonópolis novamente, mas o maior empecilho para sua volta aos palanques municipais seria o medo de uma impugnação da sua candidatura interposta pelos seus adversários políticos.
NA NOITE DE
Quinta-feira, 27, Zé do Pátio apresentou força política junto ao Partido Solidariedade que lotou de militantes e de novos filiados o salão de eventos da Paróquia São José Operário. Contudo, resta saber se ele vai mesmo viabilizar sua candidatura, pois dentro de seu novo partido a quem é contra uma chapa majoritária liderada por Pátio. Na avaliação de boa parte da executiva, durante conversas longínquas das rédeas do SD, o momento de Zé do Pátio estar no comando da cidade já passou, pois agora ele ganhou força no Estado com a eleição de deputado estadual, coisa que sempre soube fazer muito bem, ao contrário do desastre de sua administração municipal. Com isso, Pátio deveria apostar mais em um projeto em nível de Estado com foco nas eleições de deputado federal e até mesmo senador da república, além do fortalecimento da sigla em Mato Grosso, pois Pátio tem muito mais o perfil de atirar pedra do que ser vidraça. Sendo assim, deixaria espaço aberto para outras lideranças do Solidariedade.
2- UM NOVO NOME,
que tem a eleição como vereador praticamente garantida, é do empresário Vilmar Pimentel, e já que goza de tanto prestígio em seu novo partido, acabou de assinar ficha, deveria ser mais bem aproveitado pelas lideranças do SD. Hoje Vilmar Pimentel tem grande prestígio em todas as camadas dos mais de 40 bairros da grande Vila Operária, que numa eleição pode definir um prefeito, região a qual a população sempre sonhou em ter um morador no comando da prefeitura na esperança de alcançar um desenvolvimento maior do distrito, esquecido há anos pela prefeitura no tocante a obras de infraestrutura. O empresário além de tem grande prestígio na Vila Operária, também tem penetração nas mais diversas regiões da cidade. No entanto, dentro do Solidariedade a quem diga que Pimentel não tem vivência política a ponto de conseguir viabilizar uma campanha e em caso de eleição tocar a máquina pública.
MAS A HISTÓRIA RECENTE
da cidade não demostra isso, uma vez que no ano de 2003 a cidade passava pela mesma situação que vive hoje em busca de um nome novo e sem vícios políticos para administrar com punho a cidade, e do nada primeiramente um grupo de empresários lançou a prefeito o empresário Gilberto Goellner, o Gilberto da Girassol, que logo desistiu da ideia por motivos particulares e empresariais, mas logo o mesmo grupo político lançou o nome do empresário Adilton Sachetti, que estava filiado ao PPS na época. Ambos os nomes de Goellner e Sachetti eram nomes conhecidos no meio empresarial, porém desconhecidos da massa populacional, mas logo a força do marketing político fez Adilton Sachetti ficar muito conhecido e se eleger prefeito. Considerando estes dois nomes acima, taxados por Zé do Pátio como da elite dominante, Vilmar Pimentel sai na vantagem, pois vem da camada mais popular da cidade, em especial da Vila Operária, onde com muita humildade ganhou o prestígio da maioria que pede pela sua candidatura, sendo assim não precisaria de muita propaganda ao entorno do seu nome. Para viabilizar uma candidatura majoritária, Pimentel tem muitos desafios, pois não será fácil convencer Pátio que o melhor para o grupo é ter um deputado estadual garantido e um prefeito eleito em Rondonópolis do que tão somente um prefeito e entregar sua vaga na Assembleia Legislativa para um dos seus principais adversários políticos no Estado, que é o seu suplente Daltinho (SD), que tinha o comando do Solidariedade no Estado, antes de perder para Zé do Pátio. Além disso, Vilmar Pimentel terá que cair na graça dos amigos empresários para viabilizar sua candidatura, principalmente na parte de angariar recursos financeiros para a campanha, pois o marketing, mesmo que pouco, não custa nada barato em uma campanha política. Ao fim do túnel, Pimentel ainda tem uma luz esperançosa de se tornar real o sonho de todo político, que é chegar aos postos mais altos do poder, sendo que, em Rondonópolis existe um grupo de empresários e políticos que estudam e procuram um nome novo para disputar a prefeitura, atendendo os anseios da comunidade. Inclusive este mesmo grupo já tem cogitado os nomes de Marco Túlio, Miguel Weber e Adelino Bissoni, porém ainda nenhum destes nomes se manifestou favoravelmente, principalmente por motivos pessoais e de cunho familiar. Neste sentido o empresário do ramo farmacêutico está lançado à própria sorte.
3- POR FALAR EM
Carlos Bezerra, ele aos 73 anos de idade, ainda o maior cacique peemedebista de Mato Grosso, anda de orelha em pé com a anunciada filiação do senador Blairo Maggi, que teve que “engolir” por força da executiva nacional do PMDB. Antecipando a chegada do megaempresário, o presidente regional do PMDB, Carlos Bezerra, determinou que o partido faça as convenções municipais neste domingo (30). Ele quer renovar os diretórios com pessoas ligadas a ele, afim de blindar o partido das possíveis decisões de Maggi e manter o controle como sempre. A decisão de Bezerra não foi nada democrática com o senador Blairo, que esperava que as convenções fossem realizadas após a filiação dele, que poderá ocorrer neste próximo mês de setembro.
4- PARA FINALIZAR POR HOJE,
falando em pré-candidaturas para vereadores, o PPS em Rondonópolis está planejando lançar como candidatos vários secretários municipais. Entre eles a secretária de Saúde Marildes Ferreira, o de infraestrutura Melquíades Netto, o procurador geral Fabrício Correa, o secretário de Cultura Luciano Carneiro e a de Desenvolvimento Econômico, Stefania Pasqualotto. Esses possíveis candidatos, além do trabalho próprio de cada um, ainda poderão ter a brecha de 2 mil votos de militantes populistas do partido com a possível desistência da candidatura à reeleição do vereador Thiago Muniz. O PPS hoje trabalha para eleger de três a cinco vereadores.
