35.6 C
Rondonópolis
-->  
-->  

Papo Político

Leia Mais

- PUBLICIDADE -spot_img
Percival Muniz: “deputado estadual está em uma verdadeira saia justa”

1 – OLÁ AMIGOS LEITORES,
em meio à festa de Carnaval, a Coluna destaca justamente que a festa virou uma dificuldade criada aos gestores desde quando o Carnaval de Rua ganhou força em Rondonópolis, em 1999, quando o então prefeito Percival Muniz resolveu bancar um verdadeiro carnaval popular em Rondonópolis.
Mesmo com as críticas pelos gastos na festa, Percival conseguiu conquistar o povão, trazendo bandas da Bahia e importando trio-elétricos. Há quem diga que o salto de popularidade na sua primeira gestão foi graças ao bem organizado carnaval.
Tanto é verdade, que a festa foi mantida pelo ex-prefeito Adilton Sachetti, que apesar de ser catarinense, nos carnavais que organizou em Rondonópolis deu até alguns passos desajeitados de axé, em busca também de votos, mas manteve a alegria e a organização costumeira da festa. Em 2008, o último carnaval do governo Sachetti, o grupo do ex-prefeito apostava na festa para tentar alavancar a sua campanha, que naquele momento ainda sofria para emplacar.
Este ano, Pátio chega ao carnaval numa situação semelhante a de Sachetti e deve apostar boas fichas na festa popular para tentar diminuir em parte a sua rejeição. O problema é que dificilmente Pátio vai reverter a festa popular em votos, pois a Coluna entende que o único ex-prefeito que realmente soube tirar proveito do Carnaval foi Percival, justamente por ter feito a festa em um outro momento e mais por ter sido o primeiro a implantar uma festa neste estilo.
Por outro lado, Pátio ainda corre o risco de ser vaiado, o que não seria de se estranhar, principalmente em festas populares. O prefeito, durante vários momentos da sua gestão, teve que encarar as vaias, uma delas no estádio Pinheirão, na Vila Operária há dois anos, e ele jamais engoliu, acusa adversários de terem organizado a vaia.

2 – PORÉM, PÁTIO E SACHETTI
viraram uma espécie de reféns do Carnaval Popular, os dois gestores e os demais, mesmo que não queiram têm a obrigação de fazer a festa em Rondonópolis. O que ocorre é que a festa ficou tão forte e tradicional que qualquer gestor de Rondonópolis que abrir mão de gastar no carnaval, terá mais problemas com a popularidade do que se deixar de fazê-la.
O carnaval local tornou-se uma festa que depende do dinheiro público para sobreviver e, ao mesmo tempo, o gestor que resolver economizar recursos com a festa pode pagar uma conta muito maior, sob o risco de virar um governante impopular, mesmo sabendo da necessidade de recursos para a saúde, infraestrutura e educação.

3 – FALANDO EM PERCIVAL,
o deputado estadual está em uma verdadeira saia justa. O motivo é que Muniz vive uma pressão comum em pré-candidatos que estão em fase de formar os seus respectivos grupos.
Prova disso ocorreu na semana que passou, quando o deputado estadual José Riva, presidente da Assembleia Legislativa, esteve em Rondonópolis. Riva destacou que o PSD tem candidato próprio nas eleições e, no caso, o predileto dele é o vereador Mohamed Zaher, mas não descartou um plano B, neste caso, ir buscar uma composição com outras siglas.
Riva não descarta, de forma alguma uma aproximação ao grupo do colega parlamentar Percival Muniz e ao “Mato Grosso Muito Mais”, apresentando como um dos trunfos uma possível indicação de Mohamed Zaher como vice.
O problema de Muniz está justamente aí pois, se aceitar uma composição com o PSD, vai perder certamente um partido que hoje está consolidado no seu arco de alianças, trata-se do PDT.
Uma fonte da Coluna, ligadíssima ao PPS e ao próprio Percival, reconheceu que se Muniz levar o PSD para o grupo, o PDT não ficaria em hipótese nenhuma.
O motivo é simples. O principal líder do partido, em Mato Grosso, o senador Pedro Taques, não vai tolerar subir no mesmo palanque que José Riva, por históricos embates entre os dois, desde o tempo em que Taques era Procurador da República em Mato Grosso.
Atuando neste cargo, o senador era uma verdadeira pedra no sapato de Riva e foi um dos responsáveis pela série de processos que o presidente da AL ainda responde.
Assim, Percival poderia perder o PDT, que tem em suas fileiras um nome de peso como o de Adilton Sachetti, que neste caso poderia ser forçado pelo partido e por Pedro Taques a ser candidato, com o intuito de não deixar Riva, que também pode ser candidato ao governo em 2014, passar a ter ascendência na prefeitura de Rondonópolis.
MUNIZ, POR OUTRO LADO,
sabe muito bem que com Sachetti solto e longe do seu grupo, até mesmo não sendo candidato, ele poderia ser uma ameaça ao seu projeto. Sachetti e o PDT ficariam livres para entrar com força no projeto de Rogério Salles.  Fora isso, grande parte da militância do PPS não vê Riva com bons olhos e tem sim resistência ao nome do deputado.
Mas, Percival também poderia pensar por um outro ângulo. Se conseguir evitar a candidatura de Mohamed Zaher, trazendo Riva para o seu lado, ele também teria ganhos.
O principal deles é que o nome de Zaher, como pré-candidato a prefeito, é forte e hoje o vereador, que é o principal opositor a Pátio na Câmara, teria uma boa densidade eleitoral e muitos dos votos que Zaher poderia conquistar é de uma faixa do eleitoral de Percival, cujos eleitores estão insatisfeitos com Pátio, principalmente das classes mais baixas, ou seja, o mesmo perfil do eleitorado de Muniz.
Para completar Zaher tem bom trânsito junto à classe empresarial, o que também ajudaria. Resumindo, Muniz sabe que neste momento uma decisão errada pode sim gerar prejuízo.

4 – A LEI DA FICHA LIMPA
virou também um grande dilema para as eleições de 2012, o motivo é que quase todos os pré-candidatos a prefeito de Rondonópolis, já começaram a ter problemas e se explicar com relação à nova medida, que promete ser um dos pontos chaves da campanha eleitoral de outubro.
A edição de ontem, o jornal A TRIBUNA conversou com um dos mais renomados advogados que acompanham o direito eleitoral na nossa região, trata-se de Gilmar D´Moura. Ele foi taxativo e destacou, de forma enfática, que aconselha os pré-candidatos que tem problemas com a Justiça, principalmente em segunda instância, que evitem colocar o nome à disputa. D’Moura fala isso com a experiência de quem há anos conhece os trâmites da Justiça Eleitoral.
A coluna entende que a Justiça Eleitoral não vai dar tréguas a nenhum ficha suja e será detalhista nos julgamentos. Portanto, está mais do que claro que haverá muitos e muitos pedidos de indeferimento de registros.
Vale lembrar que até mesmo durante a campanha, após o registro, se for comprovado que o candidato é ficha suja, ele está sujeito a não disputar. E pelo conhecimento que a coluna tem, são raros os políticos que hoje não tem problemas com a Justiça. Pelo entendimento deste analista, em seis anos, ou seja, nesta e na próxima eleição, grande parte dessa geração de políticos estará impedida de disputar e com a carreira sepultada. Desta forma, a coluna entende que a partir dessa eleição está aberta a temporada para que novos nomes, aos poucos, comecem a entrar na política e com boas perspectivas de conquistar espaço em 2012.

- PUBLICIDADE -spot_img
  1. As colocações feitas são realmente as melhores… O carnaval que na verdade é uma forma da administração da antiga Roma com o “pão e circo” que hoje é representada pelo carnaval, que queira ou não terá ou melhor deverá ser feito independente de quem esta na gestão, pois ficou como marca para Rondonópolis essa folia que traz ate mesmo gente de fora a festa da folia. Quanto às alianças todos que brigaram e ficaram bicudos hoje podem e vão se abraçar e apertar as mãos na tentativa de fazer suas alianças para conseguir iludir ainda mais a opinão publica, mas o mais importante não é a folia, nem as alianças, o que temos que ficar atentos é com relação a ficha limpa que, segundo consta, vale a partir destas eleições, a pergunta que devemos fazer é quem está apto a ser candidato ? Quem poderá ser eleito e manter-se no cargo, apesar que existem os famosos recursos que podem e são julgados com muita… Muita morosidade, além disso devemos nos ater que além disso, as articulações podem criar um novo “salvador” ou melhor um bode expiatório para conseguir ficar no poder e ter suas vantagens como sempre.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

- Publicidade -
- PUBLICIDADE -

Mais notícias...

Candidatos em 2024: Pátio dá “jeitinho”, dribla a Justiça Eleitoral e mantém na gestão secretários exonerados

O prefeito Zé Carlos do Pátio (PSB) deu um “jeitinho” de driblar a Justiça Eleitoral e renomeou em novos...
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Mais artigos da mesma editoria

- Publicidade -spot_img