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Rondonópolis
 
 

Papo Político

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no1- DURANTE
esta campanha eleitoral há o ressurgimento de vários políticos desaparecidos. São inúmeras as figuras que aparecem nos eventos públicos, em feiras livres e até na porta de nossas casas em época de disputa política depois de quatro ou dois anos. Pessoas de outros municípios, que há tempos não aparecem, procuram os cidadãos rondonopolitanos pedindo um voto de confiança, um apoio, para a campanha eleitoral.                                 O trabalho realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela conscientização do voto está retratando de forma muito mais didática a realidade política do Brasil, e se os exemplos mostrados neste trabalho forem seguidos, as mudanças pela melhora da situação política do país se concretizarão.
NA SEMANA
passada o coronel Pery Taborelli (PR) que estava vinculado ao comando da Policia Militar do município de Rondonópolis, e é candidato a deputado estadual neste ano, esteve presente na ciclovia da Avenida Bandeirantes para uma caminhada eleitoral, mas muita gente questionava a sua grande simpatia, tapinhas nas costas, etc., quando na época em que trabalhava pela segurança pública não era bem assim. O que não poderia ser diferente.
Evidentemente que a atitude de Taborelli em ser simpático, engraçado, apertar mãos, dar abraços e questionar sobre as necessidades do eleitorado, é normal e aceitável durante uma campanha eleitoral. No entanto, quando alguns populares não aceitam certos candidatos que aparecem apenas em tempo de campanha, é o preço a se pagar para estas figuras que passam toda vida emburrados, antipáticos, até mesmo arrogantes, e de uma hora para outra mudam completamente.
ALGUMAS
pessoas admitiram que após o ingresso de Taborelli no comando da Policia Militar houve vários pontos positivos na segurança da cidade, principalmente em relação à redução da criminalidade. Mas muitos pequenos comerciantes, principalmente de bares pelos bairros da periferia, se sentiam muito prejudicados, pois os clientes eram praticamente “espantados” dos estabelecimentos.
Além disso, o que vem sendo comentado por muita gente é que ao ser questionado sobre seus projetos para Rondonópolis, ele apresenta apenas propostas para a segurança pública, parecendo desconhecer as outras necessidades do município.
O setor de segurança pública não somente de Rondonópolis, mas de toda região sul do Estado, está apresentando falhas graves. Porém, é de se dizer que para a satisfação geral é preciso o cumprimento de muitas ações de atendimento à população, sendo necessário que se conheçam os problemas na saúde, educação, no lazer, para que as soluções sejam mostradas na Assembleia Legislativa. Mas, estamos ainda no inicio da campanha, é de se esperar que o candidato apresente um bom projeto, e sem dúvida que a população tem todo o direito de questionar, afinal trata-se de um provável representante.

2- NO ESTANDE
montado pela Prefeitura Municipal de Rondonópolis durante a realização da 38º Exposul, o prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB) reclamou que o governo estadual não permite a liberação de recursos e de convênios.  Ele disse que no ano passado o município rondonopolitano recebeu apenas cinco máquinas para a realização de trabalhos na área de infraestrutura e que neste ano Rondonópolis recebeu apenas R$ 128 mil em um convênio feito pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Assistência Social.   Pátio falou sobre a sua administração e disse que desde a sua posse está enfrentando muitas exigências. Zé Carlos avaliou seu secretariado e disse que “A equipe está mais afinada”.  Com informes publicitários lançados nas mídias e entregues através de panfletos, o prefeito afirma que a população passou a tomar conhecimento do que tem sido feito e, motivado por isso, acredita que o desgaste já tenha diminuído. Segundo ele, o distrito de Vila Operária, por exemplo, vai ter 70% das ruas asfaltadas. “Posso não ter tido recursos do Estado e nem convênios, mas tivemos emendas de parlamentares junto à União que foram solidários conosco”. E garante que conseguiu asfaltar 20 quilômetros em 22 bairros com recursos próprios. “Muitos bairros não tinham rede de esgoto e vamos atender 70% deles, não só rede de esgoto, mas também de água encanada e de asfalto”.

3- UM DOS PRESIDENCIÁVEIS,
o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), fez mais uma daquelas promessas boas para serem incessantemente cobradas. Eis que ele garantiu a distribuição gratuita de 100 milhões de livros para estudantes a partir da 4ª série de escolas públicas, ou seja, prometeu o que é de fato direito destes alunos. Este investimento importante no setor educacional do país seria na realidade uma vitória. Segundo Serra, o objetivo é entregar 100 milhões de exemplares por ano ao custo estimado de até R$ 500 milhões. “O livro ajuda a melhorar muito a educação no país”. O candidato disse que, a cada ano, os alunos receberiam três exemplares. Mas, além do melhoramento da leitura através da aquisição de livros seria mais relevante um trabalho eficiente da distribuição de merenda escolar, da adequação dos salários de professores, a construção de prédios com condições adequadas para o recebimento de alunos e viabilização de material didático. É claro que para funcionamento de uma unidade escolar é necessário o trabalho conjunto do governo federal, estadual e municipal, mas se o alto escalão realizar o trabalho regularmente, as outras diretrizes obrigatoriamente seguirão o caminho, pois o governo correto não aceita irregularidades, assim como a população.

4- É SEMPRE ASSIM,
quando um candidato ao cargo político apresenta bons resultados em uma consulta de intenção de votos, ele defende veemente o instituto responsável pela realização. Mas quando não se sai da forma que esperava, as críticas são as mais variadas. E isso pode ser atribuído não somente para os postulantes, mas também para apoiadores de pretendentes em pleito eleitoral. Aliás, o deputado estadual e candidato à reeleição Percival Muniz (PPS), declarou que a pesquisa divulgada na última sexta-feira (13/08), feita pelo Ibope, não condiz com a realidade do Estado. “Essa pesquisa foi feita na prancheta, não acredito que os dados apresentados tenham sido coletados, já é a terceira vez que isso acontece em Mato Grosso. A Centro-América trata a população como mercadoria, fico admirado como o Ibope, um instituto que é referencia no Brasil, e essa emissora se prestam a fazer esse tipo de serviço”, alertou Percival.
Para relembrar, o resultado da pesquisa Ibope aponta que o governador e candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB) teria 28% das intenções de voto, já Wilson Santos (PSDB) teria 22% e Mauro Mendes (PSB) teria 14%.

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