Papo Político

1- A COLUNA
tem sido procurada pelos se leitores, os quais pedem que alguns nomes conhecidos para as candidaturas à Câmara Federal e Assembléia Legislativa sejam citados, e assim possam conhecer quais são os pretendentes que insistem em ocupar uma dessas vagas, e quais são aqueles que desistiram de postular um cargo de vereador ou deputado estadual e decidiram pela disputa a deputado federal. Lembrando que os nomes citados ainda aguardam as avaliações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ingressarem na campanha eleitoral.
PARA A DISPUTA
a deputado federal no Estado de Mato Grosso, podemos citar, entre outros, que são do nosso conhecimento: Eliene Lima (PP), Eliezer Moreira (PTB), Professora Nice (PV), Chico do Indea (PSB), Homero Pereira (PR), Israel Rolamento (DEM), Professora Ivanildes (PT), José Antônio Medeiros (PPS), Rogério Salles (PSDB), Julio Campos (DEM), Professora Lúcia (PT), Messias de Cáprio (PP), Nilson Leitão (PSDB), Isaias Bezerra (PTC), Pedro Henry (PP), Roberto Donner (PP), Thelma de Oliveira (PSDB), Valtenir Pereira (PSB) e Wellington Fagundes (PR).
Os candidatos para deputado estadual: Daltinho (PMDB), Alexandre Muniz (PRB), Alexandre Cesar (PT), Teté Bezerra (PMDB), Cadidé (PTB), Claudia Fagotti (PR), Delcimar Alves de Souza (PP), Dilmar Dal Bosco (DEM), Domingos Sávio (PMDB), Emanuel Pinheiro (PR), Soldado Enézio (PC do B), Chica Nunes (DEM), Franciso Vuolo (PR), Beto do Amendoim (PSL), Gilmar Fabris (DEM), Gilson de Oliveira (PP), Jota Barreto (PR), Maksues Leite (PP), Dr Manoel da Silva Neto (PMDB), Mario Zan (PR), Mauro Savi (PR),  Percival Muniz (PPS), Vilma Moreira (PSB).
DESTES NOMES,
muitos deles não conseguirão somar uma boa soma de votos para se eleger a uma dessas cadeiras, mas devem usar esta campanha como uma forma de conseguir se tornar conhecidos e conquistar parte do eleitorado, para quando se candidatarem a um novo cargo obtiver maiores condições de conquistar uma vitória.
Alguns candidatos já são figuras políticas conhecidas de outras campanhas pra cargos proporcionais, mas que, no entanto, não foram capazes de conquistar uma vaga. Há outros que ingressam na disputa política independente do cargo, sendo nomes que já vimos como candidatos a vereador e agora para deputado, e quem sabe em 2012 para vereador outra vez ou até mesmo para prefeito.

2- A COLUNA
já havia dito que a pretensão da maioria dos candidatos a algum cargo público, que tem no seu histórico profissões artísticas e esportivas, é tentar se salvar de decadências profissionais e financeiras, ou seja, da desilusão da fama e da falta de dinheiro. Eis que surgiu uma prova, as declarações de bens dos candidatos famosos, como ex-bbb’s, ex-jogadores de futebol, atores, atrizes, cantores, revelam que a maioria não declarou um patrimônio alto. Alguns, como Túlio Maravilha (PMDB-GO), Maguila (PTN-SP), Mulher Melão (PHS-RJ) e Reginaldo Rossi (PDT-PE), apresentaram “nada” como patrimônio.
Aliás, desta lista de famosos candidatos, temos: o tetracampeão do mundo Romário, o Túlio, Vampeta, Marcelinho Carioca, Tatiana dos Santos Lourenço, a Tati Quebra Barraco, que quer virar deputada federal pelo PTC, o ex-BBB Jean Wyllys.
Estas pessoas são seduzidas em ingressar na política devido alguns exemplos de colegas do mundo das celebridades, em conseguir sair do “buraco” através das regalias e facilidades que um cargo político é capaz de proporcionar, como, por exemplo,o deputado e cantor Frank Aguiar (PTB-SP), que conseguiu, além de conquistar um lugar na Câmara Federal, mas também uma vaga no mundo dos milionários. Em 2006, quando venceu a primeira eleição para a Câmara, declarou patrimônio de R$ 543 mil; agora, declarou R$ 3,8 milhões, sendo R$ 878 mil em dinheiro guardado em casa, uma vez que o valor não consta como depósito bancário. A fase de prosperidade trouxe uma casa de R$ 2 milhões, um Toyota Land Cruiser de R$ 181,7 mil, além de aplicações, previdência privada e uma conta bancária com R$ 259 mil.

3- APESAR DA GRANDE
aprovação do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que pode angariar um bom número de votos para a presidenciável Dilma Rousseff (PT), o grupo que respalda a ex-ministra e o presidente Lula estão começando a encontrar grandes dificuldades na campanha eleitoral. Com a grande responsabilidade de preparar o Brasil para a Copa do Mundo de 2014, Lula tem sido bastante criticado pela demora de algumas obras e devido a inviabilização de alguns projetos. Os adversários eleitorais de Dilma e Lula tem discursado contra alguns planos dos petistas em relação a realização da Copa, e principalmente tem destacado algumas falhas do atual governo na construção de obras.
Mas, há algumas situações que devem ser analisadas pela população, principalmente quando se trata dos recursos públicos que devem ser direcionados aos principais setores da sociedade, como: educação, saúde, lazer, segurança.
O candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou nesta semana que  o estádio para a Copa do Mundo de 2014 não deve ser financiado pelo Estado.
Aliás, a Federação Internacional de Futebol (FIFA), determina que as construções de estádios, reformas e tudo que se refere ao subsidio para somente a realização da Copa do Mundo, não deve obter investimentos do Governo Federal, ou seja, recursos públicos não devem ser viabilizados para a efetivação de um evento esportivo e de caráter privado. Todo dinheiro investido neste tipo de realização deve ser de patrocinadores.

4- O PREFEITO
Zé Carlos do Pátio (PMDB) fez algumas críticas às administrações municipais anteriores e ao Governo do Estado durante a abertura do governo itinerante na Vila Operária. Ele afirmou que realmente está sozinho na sua administração municipal e que recebeu o município em 2009 com muitas obras mal feitas, além de centenas de prestações de contas que precisavam ser concluídas, o que acarreta na estagnação de realização de convênios.
“Peguei muitas obras mal feitas quando assumi, além disso, em gestões anteriores não se fazia prestação de contas ao governo do estado, tem convênios sem prestação de contas desde a década de 90 e agora o Governo do Estado exige que tudo esteja em dia para assinar qualquer coisa comigo. Se não quer fazer convênio com a prefeitura, que não faça, execute sozinho. Tenho feito a minha parte”, discursou Pátio.
O prefeito fez  ainda algumas acusações ao governador Silval Barbosa em relação aos convênios assinados no último mês durante o Governo Itinerante.  “Assinei vários convênios no governo itinerante, mas até agora não veio o dinheiro”, criticou o companheiro peemedebista.
Pátio em nenhum momento durante seu discurso mencionou o nome do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), o qual está apoiando nesta campanha eleitoral, mas há quem diga que na verdade nem precisou. Pátio enfrenta toda a cúpula do PMDB para apoiar Santos, sendo uma forma de agradecer o apoio dos tucanos e de Santos à sua candidatura à prefeitura de Rondonópolis.
O EX-PREFEITO
Adilton Sachetti (PR) rebateu as críticas do chefe do executivo municipal peemedebista. “As obras da minha gestão estão na cidade para quem quiser ver e fazer uma comparação, e todos os convênios que foram feitos com o Governo do Estado e Federal foram devidamente concluídos e foram aprovados em sua totalidade”, respondeu Sachetti.