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no1-EVIDENTEMENTE
que nunca houve um governo de realizações através de programas esquerdistas e com uma ideologia eminentemente social, mas que confronta com o próprio sistema do Brasil, tão popular e tão bem aceito do que a gestão nacional de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E o que mostra isso são as pesquisas que revelam consecutivamente a aprovação de Lula alcançando sempre mais de 70%. Algo que é extremamente benéfico para a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Pois, há vestígios de possibilidade de transferência de votos, mesmo que Lula torna-se uma figura única popular para ser representante do povo. Algo que está sendo almejado pela petista Dilma, ou seja, se tornar uma líder tão querida e popular quanto Lula. Mesmo com a imagem carrancuda e com currículo totalmente avesso ao histórico de paternalismo, populismo e liderança de Lula, um verdadeiro espelho do povo, ela tem acreditado que conseguirá conquistar o eleitorado, mostrando que as idéias de Lula de desenvolvimento para todos, e todas as vantagens que o país pode proporcionar ter uma abrangência maior, podem ser exercidas, de forma mais técnica, mas muito mais eficientes.
DE ACORDO
com a última pesquisa do Datafolha, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conquistou desta vez 78% de aprovação dos brasileiros.
É inquestionável que esta boa aprovação que vem sendo constatada algum tempo é oriunda dos principais programas sociais, como Bolsa Família, sendo que de acordo com a consulta o melhor desempenho nos números de Lula é na região nordeste do país, onde se concentra o maior número de brasileiros de baixa renda atendidos pelo programa. Ele tem 87% de aprovação dos nordestinos.
Essa popularidade do presidente petista torna-se um instrumento eficiente para a candidata Dilma nesta disputa eleitoral, sendo ela indicada por Lula, o qual discursa ter confiança e acreditar no potencial da ex-guerrilheira em governar o Brasil, de forma que este cenário social com melhor dimensão em relação ao desenvolvimento, seja mantido.
E é uma vantagem positiva tão evidente que um artigo publicado na quinta-feira, 1, na revista britânica The Economist diz que a grande estima do povo pelo Lula fez com que a “desconhecida, eficiente e notadamente petista Dilma Rousseff, crescesse nas pesquisas com grandes chances de vitória”.
Ainda de acordo com o artigo, o presidente Lula não tinha pretensões de um trabalho árduo com uma postulação, de ensinar um candidato a ser político e ter que tomar atitudes extremas em relação à imagem do postulante. A escolha de Rousseff para disputar a sua sucessão aconteceu por falta de opções, já que os outros companheiros de partido se envolveram em escândalos de corrupção. Além disso, o que pesou para esta escolha foi o fato de Rousseff ser mulher e ainda ter pulso firme diante de extremas decisões.
O ARTIGO
destaca que esta transferência de votos pode se realizar de forma tranqüila, devido o desejo do povo brasileiro pela continuidade do governo lulista, mas o que parte do eleitorado desconhece é que nenhum dos dois principais presidenciáveis, ou seja, Dilma e o ex-governador  paulista José Serra (PSDB), não irão mudar radicalmente o governo brasileiro durante o mandato de quatro anos. A única diferença entre os dois é a velocidade que podem proporcionar no crescimento do Brasil. Ou seja, qual dos dois irá viabilizar de forma mais ágil formas de dar continuidade ao desenvolvimento do Brasil?
Esta teoria, de acordo com o artigo, é que aprovação de Lula parte de um investimento em projetos sociais, mas também de programas de sucesso iniciados na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Assim, é de se acreditar que realmente Serra irá continuar com os principais programas de Lula, e que irá também realizar alguns projetos semelhantes. É uma campanha que trabalha pela continuidade lulista e tucana.

2-AMANHÃ
será divulgada a lista de políticos fichas sujas, ou seja, são os políticos que não puderam registrar suas candidaturas até o dia 30 de junho em convenções eleitorais. Nesta lista há figuras bastante conhecidas no Estado, e que felizmente não poderão insistir na permanência em um cargo público neste pleito e nem nas próximas campanhas eleitorais. Esta nova realidade no cenário político é uma vitória do povo, e que mesmo com o projeto “fichas sujas” abrindo as mais variadas brechas para os condenados continuarem na representação da população, houve uma grande peneira que não deixou passar os políticos mais corruptos.
E muito mais gratificante é a possibilidade de impedir a nomeação e exercício dos cargos de secretários de Estado, assim como consta na matéria do jornal A TRIBUNA, edição de sábado. Pois, se o Projeto de Lei 252/2010, do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), for aprovado, pessoas que foram demitidas do serviço público em decorrência de processo administrativo e judicial no prazo de cinco anos não terão o direito de ocupar cargos de privilégio no âmbito de secretarias do Estado de Mato Grosso.
É uma eficiente garantia de formação de secretariado com princípios éticos e morais. A análise do histórico de pretendentes a ocupar cargos do poder público impede o ingresso de pessoas más intencionadas, acarretando na redução de irregularidades no Estado.
A COLUNA
já alertou sobre a importância da escolha de pessoas a comporem uma equipe de trabalho de um governador ou até mesmo do prefeito. Devem ser pessoas de confiança e que tem realmente a vontade de realizar um trabalho de qualidade pela população. Somente o representante eleito pelo povo não é capaz de trabalhar as mais complicadas demandas, é necessário o auxílio de uma equipe com qualidade. Por isso existem as secretarias, para que o trabalho em uma gestão seja sistemático e realizador. São pessoas que além de refletir o trabalho de um comandante, ainda somarão para estas realizações.
Seria muito mais benéfico para a população se esta regra, se o projeto for aprovado, valesse para secretarias municipais. Pois, reduziria a indicação de secretários incompetentes, sem a menor noção de administração e do próprio trabalho que devem desempenhar, e que são escolhidos devido a troca de favores durante uma campanha e apoio incondicional que proporcionaram ao candidato, visando apenas um cargo (seja qual for) na administração pública. Pois, com a aprovação deste projeto será mais difícil os candidatos negociarem com pessoas que apenas pretendem atender seus desejos.

3-A COLUNA
já havia dito que a candidatura de Percival Muniz (PPS) não passa de um capricho. De acordo com matéria do A TRIBUNA, edição de sábado, o ex-vereador Zé Márcio Guedes disse que a postulação de Percival Muniz é um desserviço.
Muniz, usando de sua experiência, seu jogo de cintura e de sua capacidade, de formas estratégias eficazes, ele elabora os mais surpreendentes planos para conseguir o que quer. Ele pensou no cargo de vice-governador, mas diante a candidatura do ex-governador Blairo Maggi (PR) ao Senado, como se estivesse propondo um desafio ao republicano ou talvez testando suas próprias condições eleitorais, decidiu pela candidatura à Câmara Alta neste pleito. E é de disputa que Muniz gosta, pois se ele for eleito ao Senado, com duas vagas em disputa, não será surpresa nenhuma ele renunciar o cargo depois de dois anos, para ingressar na concorrência pela Prefeitura de Rondonópolis. Pois, muito mais do que um cargo de vice-governador ou de senador, Muniz pretende voltar ao comando do município rondonopolitano, e principalmente para incidir um desafio ao ex-prefeito Adilton Sachetti e ao prefeito Zé Carlos do Pátio (PMDB).

4-NAS CONVENÇÕES ELEITORAIS
para a decisão de candidatos para o pleito deste ano realizadas no final de semana passado e na quarta-feira, 30, houve de tudo, menos as definições de candidaturas importantes como de vice-governador. O empresário e candidato ao Governo do Estado pelo PSB, Mauro Mendes, discursou aos gritos na sua convenção de que não se vence uma eleição com dinheiro. Ainda bem que ele pense assim e ainda sai anunciando por ai, pois é empresário e tem o apoio da maioria dos empresários de Mato Grosso, quando receberá varas “ofertas” de respaldo, que lhe pode render uma campanha “afortunada”. Então, ele deve resistir ao auxilio dos seus amigos empresários, pois deve manter suas ideologias, ou seja, realizar uma campanha sem dinheiro e sem promessas, assim como já disse, não permitindo uma disputa com mentiras e garantias fajutas.

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