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no1-ESTE FOI UM FINAL
de semana de convenções, encontros e reuniões para viabilizarem as definições eleitorais deste ano. Foi tão movimentado quanto todo o período que antecede a data limite para a decisão de coligações e candidaturas. E os resultados destas convenções não foram tão diferentes do que se esperava, a não ser por um projeto que se caminhava para um doloroso abandono, mas acabou se firmando como também uma candidatura ao governo do Estado. No entanto, nada pode dizer que realmente estas definições que surgiram neste fim de semana de festejo eleitoral, promessas, garantias e acordos podem ser completamente diferentes amanhã quando deverão oficializar todas as candidaturas e alianças.
Um exemplo disso é o “Movimento Muito Mais Mato Grosso” que prefere manter o suspense em relação a continuidade da candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao governo do Estado. Pois, surgiram as mais variadas notícias sobre a situação deste projeto que é liderado pelo PSB, PPS, PDT e PV, as quais se falaram de uma possível dobradinha entre o governador Silval Barbosa (PMDB) e o socialista Mauro Mendes para a chefia estadual; da desistência de Mendes em disputar este pleito eleitoral por não mais aguentar as pressões oriundas do PMDB, PT e PR para aceitar a suplência do ex-governador Blairo Maggi (PR) ou do deputado federal Carlos Abicallil (PT) para o Senado Federal; da afirmação do deputado estadual Percival Muniz (PPS) que o MMMM está passando por uma intensa instabilidade, mas que não será isso que fará que o grupo abandone os planos de lançar Mendes para o governo, o qual no twiter disse “o Movimento foi procurado pelos dois grupos. Mas, não abriremos mão da candidatura de Mauro Mendes de forma alguma, custe que custar.”; e, finalmente, a confirmação da dobradinha entre Mauro Mendes e o deputado estadual Otaviano Pivetta (PDT) como vice.

2- DEIXANDO
as indefinições deste Movimento de lado, os outros partidos como o PSDB, PT, PMDB e PR já oficializaram suas principais candidaturas e já discursam seus objetivos, e formulam seus jargões e frases eleitorais que serão constantemente ouvidas pela população.
O PT
coligado com os peemedebistas e republicanos para a concorrência ao Governo do Estado, defendendo o nome de Silval Barbosa, oficializou o nome do deputado federal Carlos Abicallil para a Câmara Alta. Ele saiu vitorioso depois de uma disputa com a senadora Serys Shessarenko (PT) pela vaga para concorrer o Senado Federal.
A convenção do PT também foi realizada no Centro de Eventos do Pantanal em Cuiabá na manhã de sábado, 26, e 400 filiados oficializaram cinco nomes para concorrer à Câmara Federal e 13 para Assembleia Legislativa.
JÁ TEM
confirmados para a concorrência ao Governo do Estado, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e  o governador Silval Barbosa (PMDB); sendo que o tucano tem o apoio do DEM, PTB, PSL e PSDC, enquanto que Barbosa recebe respaldo das siglas PT e PR.
Ficam agora as indefinições em relação as candidaturas a vice-governador destes candidatos. Para o governador Silval Barbosa, enquanto que a senadora Serys Marly não decide em aceitar o convite, como se fosse um presente consolável para a derrota que não conseguir digerir depois da realização das prévias para a postulação à concorrência a Câmara Alta, o nome do ex-prefeito de Cuiabá, Rodrigo Palma, que pode conquistar votos na baixada cuiabana, local que Silval Barbosa encontra dificuldades de aglutinar votos logo no início que foi cotada sua candidatura. É um nome que foi bastante elogiado pelo ex-governador Blairo Maggi (PR), pois terá condições de conquistar os sufrágios juntamente com o também ex-chefe do executivo da capital cuiabana, Wilson Santos. O tucano terá que fazer com que a população da baixada esqueça as promessas não cumpridas por ele no mandato passado naquela região, enquanto que Palma enaltecerá as boas ações e a continuidade do governador Maggi.
Assim, o que se vê, diferente do que foi falado, a vaga de vice de Silval Barbosa não será viabilizado para o PP, pois de acordo com o presidente da Assembleia Legisaltiva, José Riva, é uma decisão superpartidária, ou seja, esta vaga é para o PR, PMDB, PP e PT pensarem em quem deve ser o melhor para seguir junto com Silval Barbosa.
PARA WILSON SANTOS,
as conversações são em torno do nome da ex-deputada federal Celcita Pinheiro (DEM), esposa do saudoso Jonas Pinheiro, configurando-se na verdade em uma homenagem para Pinheiro. Outros nomes cogitados para esta vaga de dobradinha com o tucano foi do deputado estadual José Domingos Fraga, da esposa de Jaime Campos, Lucimar Sacre, do ex-prefeito de Sinop, o empresário Antônio Contini, o ex-deputado estadual de Rondonópolis, Zéca D’Avila, o vice-prefeito de Barra do Garças, Irineu Pirani e o ex-prefeito de Guarantã do Norte, José Humberto Macedo.

3- PORÉM,
com tantas alternativas para vaga de vice, bem no finalzinho do prazo para as definições de coligações e postulações, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), anunciou em uma entrevista à rádio “CBN”, seu medo da reação dos democratas em relação a indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) à vice de José Serra.
“Eu temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória. Isso é o que eu acho. Na questão de um partido ter o apoio do outro, nós já votamos nos democratas e os democratas votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranqüilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos”. Vários líderes democratas passaram a dar entrevista sugerindo o rompimento da aliança nacional.
Esta situação nacional pode comprometer a aliança entre democratas e tucanos no Estado de Mato Grosso, principalmente, quando todo neste tempo ficou evidente uma fidelidade com as articulações nacionais dos dois partidos.

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