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no1- QUANTO MAIS PRÓXIMO
a data de convenções, muito mais ansiosos e temerosos estão os candidatos do pleito deste ano e seus partidos. Pois, a dinâmica política que insiste em se manifestar nos acordos eleitorais não deixa os postulantes tranqüilos até o ultimo momento de definição. Quanto mais existir a chance de romper uma aliança ou de realmente decidir pela união de siglas em prol a uma candidatura, muito mais fica imprevisível a disputa eleitoral.
Assim, até o momento teremos as mais confusas alianças e as tendências se desfazem, com aquelas coligações ditas como firmes e concretas deixam de existir e um novo cenário eleitoral se desenha. Atualmente o quadro eleitoral apresenta três candidatos ao Governo do Estado, representando o PSB, PMDB/PR e PSDB/DEM, sendo o empresário Mauro Mendes, o governador Silval Barbosa e o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, respectivamente.
MAURO MENDES
já planejava o projeto rumo ao Governo do Estado desde a campanha eleitoral de 2008, quando disputou a Prefeitura Municipal de Cuiabá contra o então prefeito da capital, Wilson Santos. A batalha pela administração cuiabana foi para o segundo turno, e Mendes não saiu vitorioso, mas ficou bastante confiante para concorrer a um cargo maior, como o Governo do Estado. Ele iniciou a campanha municipal com 2% das intenções de votos e mais tarde dificultou bastante a vitória de Santos. Porém, o PR que era seu partido não deu muitos créditos a toda essa conquista e muito menos adotou o seu projeto de candidatura ao governo em 2010. Assim, como uma raposa, muito audaciosa e cheia de astúcia, o deputado estadual Percival Muniz (PPS) aproveitou da carência partidária e da grande vontade de Mendes em chegar no Palácio Paiaguás, e propôs ao empresário a sua saída do partido Republicano para um partido pequeno, para viabilizar o apoio do PPS, e principalmente a assessoria de Muniz à sua campanha (o que é algo extremamente vantajoso). Em troca, bastava apenas Mauro Mendes convidar Percival Muniz para ser seu candidato a vice. E assim Mauro Mendes foi parar no PSB.
DESDE O FIM
do ano passado, o socialista vem anunciando que na campanha estaria contando com o apoio de grandes partidos, pois enquanto PSDB, DEM, PMDB, PT e PP apostavam em Wilson Santos e Silval Barbosa, partidos como o PSB e o “em cima do muro” PDT, defendiam a concorrência de Mendes.
Se esse acordo entre Muniz e Mendes realmente existe, ele não estava enganado em afirmar que teria apoio de grandes siglas, como o PT, pois devido a mágoa e represária da senadora Serys Shessarenko, deu-se que parte do PT está respaldando esta candidatura socialista.
Eis que agora, apesar de se acreditar na consolidação da postulação de Mendes, o presidente regional do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, colocou em dúvida a pré-candidatura do empresário Mauro Mendes rumo ao Palácio Paiaguás no encontro do partido nesta segunda (7). “O partido não pode ir para uma aventura. Ainda há divergências entre membros da sigla. Alguns defendem o nome de Silval Barbosa”, disse ele.
Apesar de uma campanha concreta com várias reuniões, encontros, caminhadas, investimentos, coligações, e até mesmo malabarismos com laranjas em feiras, o parlamentar Valtenir Pereira disse que nada está fechado ainda em torno do nome de Mendes. “Se o conjunto de forças entender que o partido não deve ter candidatura própria, precisamos da compreensão de Mauro Mendes. Existem outras eleições pela frente, como a de 2012 para prefeito”, disse o socialista. E é claro que para esta desistência do nome de Mendes, a justificativa é sempre a mesma, ou seja, são as tendências eleitorais nacionais. Segundo, Pereira há uma exigência do PSB em que as unidades socialistas dos diferentes estados do Brasil, devem apoiar as postulações ao Governo do Estado do PT, pois a legenda socialista desistiu de defender o deputado federal Ciro Gomes como presidenciável para respaldar a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT).  E em Mato Grosso, a maioria dos filiados do PT apóia a candidatura de Silval Barbosa (PMDB). E assim, o PSB de Mato Grosso respaldaria a candidatura do governador de Mato Grosso.
SE REALMENTE
isso for verdade, trata-se de uma falta de respeito com os partidos do Estado, pois, por mais que faça parte dos diretórios nacionais, as articulações são outras, e tornará uma verdadeira confusão eleitoral se as amarrações iniciarem nas decisões nacionais. O que se vê é que não existirá mais a candidatura de Mendes pelo Governo, e quem perde com isso é a população mato-grossense, pois fere a democracia, e teremos apenas dois candidatos, sendo que em um deles deve apenas confiar no que vem fazendo na administração estadual e em uma eventual continuidade dos projetos do ex-governador Blairo Maggi. E no outro candidato, deve acreditar em suas promessas de muitas campanhas políticas, além, é claro da sua administração frente à capital mato-grossense, para a qual foi reeleito em 2008, mas não vai terminar o mandato, que ficou com o vice Galindo.
Por outro lado, isso não seria apenas conjecturas nacionais influenciando os projetos eleitorais em Mato Grosso, mas na verdade os desejos pessoais de Valtenir Pereira se sobressaltando. O deputado federal desde o inicio tem deixado bem claro que gostaria de candidatar à reeleição e assim fez de tudo para garantir que a postulação de Mendes garantisse também a sua disputa eleitoral. Eis que surgiu o boato de que na verdade Valtenir Pereira estaria sendo seduzido por Barbosa para desistir da candidatura de Mendes e viabilizar uma postulação à vice ao lado do chefe do executivo do Estado.
NÃO É DE SE DUVIDAR
que realmente isso deve está acontecendo, pois não é de hoje que Valtenir tem atitudes bem individualistas. Seja o que for que será apresentado na data das convenções, diferente do que temos agora, será extremamente desagradável, e não pelos postulantes, mas pelos acordos que levarão a um novo cenário. E assim, por mais que o tempo passe, a política não encontrou sua essência, que é representar o povo.

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