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Papo Político

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no1- UM ANO ELEITORAL
pede do político e do cidadão atitudes diferenciadas da rotina essencialmente em relação ao dia de votação. É como se os meses que antecedem o período das urnas estagnassem para desenvolver somente o pleito eleitoral. Tudo pára e gira em torno das candidaturas, até mesmo o trabalho que deveria ser feito em prol à uma administração pública. É fundamental que as ações dos pretendentes a algum cargo público sejam até mesmo monitoradas pelo eleitorado para depois ter plena ciência do voto.
ISSO SEMPRE SERÁ TEMA
em várias discussões políticas, a importância de escolher bem o candidato, e de principalmente de não vender ou trocar votos por dinheiro, objetos, favores, promessas. E vale a pena todos os dias insistir ao cidadão que não se deve comercializar o voto e como é relevante questionar, discutir, debater, conversar com seu candidato, e sempre verificar através dos veículos de comunicação o seu perfil. A consideração de que existem famílias extremamente humildes que são manipuladas por políticos tem que ser feita, mas há também um número grande de cidadãos sendo rotineiramente formados, educados e orientados quanto a este abuso, e que pode de alguma forma mudar o fato.
É como jávem sendo falado em quase em todas as edições da Coluna, basta conhecer as artimanhas que acercam estas candidaturas e as curiosas estratégias utilizadas para conquistar uma boa chapa, bons apoios e um bom eleitorado.
JÁ NO ANO DE 2010
a preocupação dos postulantes e apoiadores é finalmente formar uma chapa que obterá o sucesso. Isso é um trabalho extremamente difícil quando se deve pensar em propostas boas, cobrar favores, passar por cima de picuinhas antigas, e mais o vergonhoso discursar em prol daqueles que sempre foi contra. Aqui no nosso Estado o que é mais visto são políticos subir em palanques de inimigos declarados, para quem sabe conseguir uma ótima aliança.  Temos como exemplo o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) que está tendo que esquecer o passado toda vez que faz algum discurso, em relação à família Campos.
NA POLÍTICA ELEITORAL
não existe vergonha, arrependimento, timidez, bondade, sensatez, mas somente políticos em busca de seus objetivos eleitorais, contando apenas com uma vantagem, que infelizmente, a memória do povo é fraca, e o que ele fez no passado, artimanha hoje, será esquecido no futuro.
De acordo com o cientista político Marco Antônio Teixeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), destas composições o candidato a vice da chapa é uma preocupação que permeia entre buscar votos de lugares que os titulares não chegam e conseguir aumentar o tempo na tv, quando a principal ferramenta do candidato é a propaganda eleitoral gratuita. Assim, o partido do postulante e as siglas que apóiam esta candidatura, buscam legendas que tenham condições de obter um bom tempo no ar.
Isto pode explicar o novo plano do grupo que está lançando o vice-governador Silval Barbosa (PMDB) como candidato à sucessão de Blairo Maggi (PR) nas eleições gerais deste ano. Pois, o vice-governador e o deputado federal e presidente regional do PSB, Valtenir Pereira decidiram convencer o empresário e presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT), Mauro Mendes (PSB) a compor como vice-governador na chapa de Barbosa.
O EMPRESÁRIO
Mauro Mendes tem uma expressão eleitoral conquistada no pleito de 2008 na baixada cuiabana, e com certeza poderá alcançar votos onde o peemedebista, Silval Barbosa, não conseguiu chegar. Mauro Mendes chegou a disputar o segundo turno contra o prefeito reeleito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB). E agora está tentando conquistar a vaga de governador, caso não se deixar seduzir pela proposta de Silval, ou até mesmo ser, de alguma forma, manipulado por Valtenir, que seria o responsável pelo projeto de lançamento da candidatura de Mendes ao Palácio Paiuaguas, mas, que, no entanto, pretende se reeleger para a Câmara Federal através da aliança “Movimento Mato Grosso Muito Mais”, formada por seis partidos, que simultaneamente apoiaria sua pretensão, se caso Mendes aceitasse o pedido de Barbosa.
SEGUNDO O CIENTISTA

político da Universidade de Brasília (UNB) David Fleischer, o vice traz as características que ficam “faltando para o candidato” e é uma relação onde casar “opostos que se atraem” dá certo. O pedido de casamento eleitoral feito pelo vice-governador Silval Barbosa ao empresário Mendes, responde exatamente isto. Pois, mesmo o ex-republicano sendo taxado como elitista ainda consegue ser mais político que o peemedebista. É uma verdadeira composição, onde Mauro Mendes irá complementar o perfil de Barbosa, que não possui muitas características que definem um político eleitoral. Sem contar que como empresário, Mauro Mendes irá conseguir apoios, recursos e muitos votos da classe do setor privado.
Haja vista que tudo que é feito em um ano eleitoral tem intenções eleitoreiras, interesses políticos, objetivos individualistas, tudo deve ser muito bem avaliado pelo cidadão, deve se perceber o que há nas entrelinhas e o que há de subliminar (ou até mesmo explícito) nos novos planos e projetos oriundos do comando político.
UM EXEMPLO CLARO E RECENTE
disto é a regulamentação da lei que instituiu a política de segurança para ex-governadores assinado pelo governador Blairo Maggi (PR) na semana passada. Lembrando que em menos de três meses o governador republicano renunciará seu cargo para se lançar candidato ao Senado, sendo que será o primeiro a solicitar a prerrogativa.
A regulamentação da lei refere-se a disposição de seis servidores da Casa Militar para atuarem como seguranças e auxiliares do ex-governador. Pela regulamentação, o benefício vale para quem tenha cumprido ao menos três anos de mandato e se estende por um período equivalente ao tempo total no cargo, incluindo uma eventual reeleição – o que, no caso de Blairo Maggi, manteria a escolta até 2016.
A justificativa da regulamentação é que um ex-governador precisa reorganizar a vida pessoal. A questão é se esta reorganização trata-se do temor de uma eventual revolta da sociedade contra os ex-governadores que não fizeram nada pelo Estado.
Só para constar, um dos maiores problemas do país são as tristes questões que envolvem a segurança pública, devido a falta de investimento e apoio.

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  1. É verdade! Temos que tomar muito cuidado com o que estes politicos pensam e planejam. Pois, tudo isso irá refletir mais tarde no nosso municipio. Parabéns! Seu João! Gosto da forma que chama atenção da sociedade para estes fatos.

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