O presidente do Conselho de Desenvolvimento do Distrito Salmen (Condisa), o líder comunitário Ailton Pereira da Silva, defende que a Câmara Municipal crie uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com o objetivo de apurar os problemas envolvendo as obras da travessia urbana e do viaduto da BR-364, em Rondonópolis. Tanto as obras da travessia urbana quanto às do viaduto da cidade estão dentro da área do distrito Salmen.
Ailton Pereira é favorável à CPI porque acredita que existem muitos pontos obscuros que precisam ser esclarecidos quanto aos problemas apresentados nessas obras. Também destaca a importância da apuração, pois estão envolvidos mais de R$ 54 milhões somente na travessia urbana. “Tem que ter uma CPI para desbaratar muita coisa que está debaixo do tapete…”, externou. Além disso, entende que é preciso investigar a canalização do Córrego Canivete, em Vila Operária, cujo início das obras nunca se efetiva apesar do lançamento pelo Governo do Estado desde 2010.
Conforme o líder comunitário, a população da região Salmen está revoltada com a situação das obras paradas da travessia urbana e do viaduto, principalmente a classe empresarial, que vem tendo prejuízos financeiros diante da constante presença de maquinários e movimentação de terra diante dos estabelecimentos. No caso do trecho entre o antigo aeroporto e o posto da PRF, o Jornal A TRIBUNA, em outra ocasião, já fez matéria sobre os transtornos causados aos comerciantes com as obras. “Nós temos que falar, abrir a boca no trombone… É um desrespeito com os cidadãos e a classe empresarial”, afirmou.
POSIÇÃO CÂMARA – O presidente da Câmara Municipal, Ananias Filho, e o presidente da comissão de Obras da Casa, Lourisvaldo Manoel, o Fulô, adiantaram ao Jornal A TRIBUNA que, à primeira vista, não visualizam que houve desvio de recursos na obra da travessia urbana. Dessa forma, afirmaram que não vão agir por impulso para propor uma CPI, a qual precisa de indícios suficientes para ser aberta pelo Legislativo.
PROMESSA NÃO CUMPRIDA – O prefeito Zé Carlos do Pátio prometeu uma reunião para esta quarta-feira (02/05), objetivando discutir uma solução para a intensa poeira em um trecho de 1,1 quilômetro da pista antiga da BR-364, onde o asfalto foi retirado e não foi recomposto. O prefeito não cumpriu a promessa de realizar a reunião e não deu satisfação à imprensa.
SUGESTÃO – O Jornal A TRIBUNA foi informado de que a equipe técnica sugeriu ao prefeito a realização de uma capa asfáltica provisória para esse trecho que está sofrendo com a poeira, até que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aprove a revisão do projeto do pavimento almejado pela Prefeitura. A informação é de que a municipalidade estaria avaliando agora a parte jurídica desse serviço provisório, para tomar uma decisão.
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