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Rondonópolis
, 16 junho 2024
 
 

Operação prende três envolvidos em sessões de tortura

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As unidades da Regional de Rondonópolis foram designadas para apurar autoria de 5 vídeos veiculados em redes sociais, no começo de junho, onde pessoas são mostradas apanhando com chutes, socos, pontapés e paulada

Mandados foram cumpridos pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Rondonópolis - Foto: Polícia Civil
Mandados foram cumpridos pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa de Rondonópolis – Foto: Polícia Civil

A Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), com apoio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), prendeu três homens suspeitos de participarem de sessões de tortura que foram gravadas em vídeo e divulgadas em redes sociais. A operação, denominada “Falso Poder”, culminou na prisão de Júnior de Oliveira Ribeiro (18), Giácomo da Cruz (24) e Sebastião Rodrigo de Souza Silva (26). Os três tiveram mandados de prisão temporária cumpridos por crimes de tortura e associação criminosa.
As unidades da Delegacia Regional de Rondonópolis apuravam a autoria de cinco vídeos veiculados em redes sociais, no começo de junho, onde pessoas são mostradas apanhando com chutes, socos, pontapés e pauladas.
Em um dos vídeos, um homem é obrigado a ler uma placa afirmando que no bairro Parque São Jorge, não se pode roubar em razão do local ser território de uma facção criminosa. Em seguida o homem recebe diversas pauladas pelo corpo.
Em outro vídeo, uma mulher aparece com um cartaz em mãos repetindo a fala de um dos agressores, dizendo que está apanhando porque roubou um celular no bairro Cidade de Deus, e que lá tem “comando”. Na sequência, ela aparece levando várias palmadas nas mãos e também nos braços e costas.
No terceiro vídeo, um jovem explica que está tomando um “salve” por ter furtado uma igreja evangélica, no Jardim Atlântico, e também ter defecado no chão da igreja.
O delegado Thiago Garcia Damasceno, da DHPP de Rondonópolis, disse que a punição aparentemente mostrada como “justiça” aos delitos cometidos, na verdade objetiva disciplinar os assaltantes para cometimentos de crimes determinados pela organização criminosa. “Todos eles são membros de organização criminosa”, destacou.
O suspeito Junior de Oliveira tem passagens quando menor de idade por roubos, tentativa de homicídio e tráfico de drogas. Giácomo tem condenação por posse ilegal de arma de fogo e Sebastião, que já está preso por adulteração de veículo roubado, teve a ordem de prisão cumprida dentro da penitenciária Mata Grande.

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