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Identificação de vítima depende de DNA

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Apos a colisao os veiculos pegaram fogo e um motorista morreu carbonizado - 10-09-15

A vítima de um acidente registrado na noite de anteontem (9) na BR-364, até o final da tarde de ontem, ainda não havia sido identificada. A informação foi repassada à reportagem do jornal A TRIBUNA por funcionários do Instituto Médico Legal (IML) de Rondonópolis. De acordo com as informações, uma família esteve no local para a identificação do corpo do homem, que foi carbonizado. O carro que ele conduzia, após bater em uma carreta, pegou fogo e foi consumido pelas chamas. A tragédia expõe, mais uma vez, a precariedade da rodovia que, mesmo assim, desde o último domingo, passou a ser pedagiada
O material genético de um possível irmão da vítima foi colhido e enviado para Cuiabá para a realização de um exame de DNA, no laboratório de identificação da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O acidente foi registrado no km 16 da BR-364, por volta de 22 horas da quarta-feira, aproximadamente 10 km de Rondonópolis, na região conhecida como “Farinha do Osso”.
O carro em que a vítima estava colidiu frontalmente com uma carreta bitrem. Após a batida, os veículos pegaram fogo e o motorista morreu no local, carbonizado. Os dois ocupantes da carreta, que estava carregada com cebolas, conseguiram sair a tempo e não se feriram. Uma equipe da concessionária Rota do Oeste, responsável pela gestão da rodovia, foi ao local para prestar socorro e combater o incêndio.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a pista ficou interditada por aproximadamente duas horas até os veículos serem retirados do local.

Após a colisão os veículos pegaram fogo e um motorista morreu carbonizado
5656 Após a colisão os veículos pegaram fogo e um motorista morreu carbonizado

Pelo que se apurou, a batida de frente pode ter sido provocada por falta de sinalização na pista. A hipótese é de que o motorista do veículo teria se confundido em uma espécie de “retorno” e entrado na direção contrária, vindo a colidir frontalmente com a carreta.
O trecho em que o acidente aconteceu é alvo de críticas e preocupação por parte dos usuários da rodovia, já que tem um alto índice de acidentes. A duplicação de 12 km entre Rondonópolis e a região da Farinha do Osso foi entregue em outubro do ano passado pelo consórcio de empresas formado pela Enpa, Mendes Júnior e Contecnica, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).
Na época, a nova pista foi liberada para o tráfego, enquanto a pista antiga foi fechada para a realização das obras de reparos, mas, no momento, as duas pistas estão liberadas neste trecho.
A notícia sobre mais um acidente grave na região, mesmo com a duplicação e a privatização, causou indignação, já que, desde o último domingo (6), mesmo diante da precariedade da rodovia, as praças de pedágios passaram a funcionar e realizar a cobrança para quem trafega pela BR-163/364.
Em contato com a redação, a assessoria de imprensa da Rota do Oeste informou que, apesar da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ter repassado o trecho para a concessionária, oficialmente a empresa ainda não responde por ele, estando impossibilitada de fazer intervenções e melhorias na região em que o acidente aconteceu.
A empresa assumiu os serviços e obras de recuperação e conservação de 108 km da BR-163 entre Várzea Grande e o município de Rosário Oeste, antes sob responsabilidade do DNIT. Na mesma decisão, ficou estabelecido também que a concessionária assumiria, pelo prazo de 9 meses, os serviços de conservação em 174 km da BR 163/364 entre Cuiabá e Rondonópolis, onde no mesmo trecho, empresas a serviço do Governo Federal atuam na duplicação da rodovia.
Mas, de acordo com a concessionária, diferente dos 108 km que já estão sendo administrados entre Várzea Grande e Rosário Oeste, o trecho entre Rondonópolis e Cuiabá ainda precisa ter o repasse formalizado para a empresa iniciar os trabalhos na pista.
A reportagem tentou contato com o Dnit para apurar a falta de sinalização no local do acidente, mas não obteve resposta até o fechamento da edição.

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