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Rondonópolis
, 17 junho 2024
 
 

Com celas lotadas, Cisc pode entrar em colapso

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Número de presos nas celas do Cisc já ultrapassou a capacidade
Número de presos nas celas do Cisc já ultrapassou a capacidade

O número de presos provisórios nas celas do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) de Rondonópolis já ultrapassou a capacidade do local. Em razão da greve dos agentes prisionais, os presos não estão sendo encaminhados para o anexo da Penitenciária da Mata Grande.

De acordo com o delegado regional de polícia, Henrique de Freitas Meneguelo, as celas do Cisc tem capacidade para 15 presos, porém, ontem, já estavam com 20. “Não sabemos mais o que fazer, pois este número pode aumentar em caso das prisões em flagrante que ocorrem diariamente. Essa situação poderá ocasionar, a qualquer hora, um colapso total aqui no Cisc”, alerta o delegado.

GREVE CONTINUA

Os agentes penitenciários votaram no final da tarde de ontem (31) pela manutenção da greve contrariando decisão judicial. Com essa postura, o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), conforme a decisão da justiça, passa a receber multa de R$ 7 mil por hora de descumprimento da liminar proferida pelo desembargador Rondon Bassil Dower Filho, que considerou ilegal a paralisação e ordenou o retorno imediato dos agentes.

A deliberação pela continuidade da greve ocorreu em assembleia geral na tarde de ontem (31), em Cuiabá. Durante as discussões das classes, o governador Silval Barbosa propôs aos agentes em greve uma audiência a ser realizada entre ontem e hoje (01). Em contrapartida, os agentes deveriam suspender a greve.

“Nós sugerimos que esse encontro fosse hoje [ontem] para já dar uma resposta para a categoria, como não foi possível, os agentes decidiram dar continuidade à greve e essa discussão será feita durante a paralisação”, afirmou João Batista, presidente do sindicato.

A greve dos agentes já conta com três decisões judiciais, todas contrárias aos interesses da categoria. Porém, o presidente do sindicato lembra que “o movimento teve início devido ao descumprimento de um acordo de dissídio coletivo firmado junto ao Tribunal de Justiça em abril deste ano entre governo e sindicato”.

A última decisão foi proferida no fim da tarde de terça-feira (30) pelo desembargador Rondon Bassil. Ele reformulou a decisão que determinava que os agentes penitenciários mantivessem 70% do efetivo durante a paralisação e declarou a ilegalidade do movimento. O magistrado determinou ainda o retorno imediato ao trabalho sob pena de multa de R$ 7 mil por hora de descumprimento.

Fonte: Roberto Nunes

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