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, 17 junho 2024
 
 

Empresário suspeito de encomendar a morte do filho deixa a prisão

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O empresário Francisco Serafim Barros que era diretor da Federação das Indústrias de Mato Grosso – Fiemt, suspeito de encomendar a morte do filho Fábio Leão Barros, deixou a prisão em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Ele estava preso desde quinta-feira (27) quando foi detido pela polícia em Cuiabá e foi solto no domingo depois de prestar depoimento sobre o caso. O Ministério Público havia dado parecer contrário à libertação dos suspeitos. Em depoimento, o empresário negou o plano.
A prisão venceria nesta terça-feira (1º de junho), mas de acordo com o delegado do Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros de Mato Grosso do Sul (Garras), Ivan Barreira, não há dúvidas sobre o caso e, por isso, não haveria motivo para manutenção da prisão.
Francisco Serafim Barros e outros três homens, supostos pistoleiros detidos em Mato Grosso do Sul, foram liberados. Apenas um continua preso: é Fabiano Barros, irmão de Fábio que foi preso em flagrante em uma fazenda também na quinta-feira (27), com várias armas e munições.
Apesar de liberados, os suspeitos devem ser indiciados por crime de formação de quadrilha e bando armado. O delegado não sabe ainda se poderá indiciá-los por tentativa de homicídio. Segundo o que a polícia apurou até o momento, havia a encomenda para executar Fábio, mas por circunstâncias a execução não se confirmou.
O motivo da briga familiar é o prêmio de quase R$ 29 milhões que o filho do empresário ganhou na mega-sena em 2006. Ele disse ter comprado fazendas, gado, apartamentos e carros. Mas tudo ficou em nome do pai. O rapaz contou que, ao decidir pedir a devolução do dinheiro, o pai teria se recusado. O ganhador da mega-sena diz que a justiça já decidiu a seu favor, mas o pai não aceitou.
O CRIME
A polícia descobriu um suposto esquema em Mato Grosso do Sul para assassinar o empresário Fábio Leão Barros, quando um veículo com duas pessoas foi parado na BR-163. Os dois ocupantes do veículo estavam armados e foram encaminhados à delegacia para interrogatório.
Os policiais teriam desconfiado dos dois homens presos em uma barreira da polícia quando viram uma foto de uma mulher. Os dois disseram tratar-se de uma parente, mas um escrivão da Polícia Civil que passava pelo local era amigo da família e reconheceu na foto a esposa de Fábio Barros. Eles então ligaram para ela e descobriram que ela não tinha nenhuma relação com os homens presos encontrados com armas na barreira da polícia.
Outro fato que levantou mais suspeita quanto a um caso de possível pistolagem foi quando um batalhão de advogados surgiram na delegacia onde os dois homens estavam presos. Aparentemente, os dois eram pessoas simples e aqueles advogados tão preocupados com a defesa deles levantou grande desconfiança do delegado.
Após algumas horas de interrogatório, um dos dois confessou tratar-se de um crime encomendado. A polícia chegou então até ao empresário mato-grossense, Francisco Serafim Barros e seu filho mais novo, Fabiano Leão.
De acordo com a polícia de Mato Grosso do Sul, que comanda as investigações, não há dúvidas de que Fábio Barros seria assassinado. O delegado Ivan Barreira disse que os pistoleiros só não mataram Fábio no dia em que estiveram em Campo Grande porque ele estava fora da cidade. (Fonte: Tvcaonline)

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