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, 10 maio 2024
 
 

Delegado prende motorista do Golf

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Delegado Antônio Carlos Araújo: após ouvir o suspeito, deu voz de prisão e o encaminhou à Cadeia Pública
Delegado Antônio Carlos Araújo: após ouvir o suspeito, deu voz de prisão e o encaminhou à Cadeia Pública

O delegado Antônio Carlos de Araújo, da Divisão de Crimes Contra  a Pessoa (DCCP) do Cisc, confirmou ontem o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido pelo juízo da 2ª Vara Criminal contra o corretor de veículos Alexandre Neves Padilha, de 20 anos de idade, suspeito de envolvimento na morte do jovem Diego de Oliveira Alencar Lima. Conforme apurou a polícia, Alexandre era o condutor do veículo utilizado na fuga após o crime.
Ele foi apresentado à polícia por sua advogada  na tarde de terça-feira (13). Porém,  como havia um mandado de prisão em aberto contra o mesmo, o delegado após ouvir o depoimento do suspeito cumpriu a ordem judicial e o encaminhou à Cadeia Pública.
NEGOU
Em seu depoimento, Alexandre Padilha relata todos os passos dados na noite do crime, incluindo o encontro com os amigos Geovane Cardoso e E.F.L., de 17 anos, a chegada no CTG, a saída para levar uma garota em casa por volta das 23h30, seu retorno à 1h e sua saída no fim da festa, por volta das 4h, bem como a carona dada aos amigos Alex Andrade Marques e o outro menor A.F., de 17 anos. Alexandre deu a sua versão para os fatos e negou as acusações feitas contra a sua pessoa, afirmando que em momento algum incentivou algum tipo de briga ou falou para Geovane atirar em alguém. Após os fatos, ele disse que queria apenas sair do local com medo de que populares quebrassem o seu carro. Ele negou que a arma utilizada no crime fosse de sua propriedade e afirmou que em momento algum a viu dentro do carro ou com Geovane. Sobre a acusação de ter orientado Geovane a jogar a arma no rio, Alexandre diz que saiu em disparada do local dos fatos em direção a avenida Fernando Correa da Costa e, ao se aproximar da ponte sobre o  Arareau, Geovane teria lhe pedido para passar devagar. Que atendeu ao pedido e não viu se ele jogou a arma fora, pois estava “apavorado” e também não viu a aludida arma. Alexandre diz ainda que antes dos disparos e antes de Geovane descer do veículo não falou nada com ele.
RECONSTITUIÇÃO
Por conta das inúmeras contradições existentes nos depoimentos e do tempo exíguo de apenas 10 dias para a conclusão do inquérito, já que tem réu preso, o delegado encerra hoje quinta-feira (15) a peça investigativa e, segundo disse, deve indiciar todos os envolvidos incluindo os suspeitos da briga que antecedeu os fatos. Mas deverá individualizar a conduta de cada um no caso. Por conta destas  contradições, o delegado vai sugerir à Justiça e ao Ministério Público Estadual que autorize a reconstituição do crime para confrontar os depoimentos e reconstituir os fatos tal como se deram. O inquérito deverá ser entregue à Justiça amanhã.

Concluído inquérito do crime da lan house

O delegado Antônio Carlos Araújo também  confirmou que concluiu e enviou ontem à Justiça o inquérito policial que investiga a morte de Jeferson Fernando da Silva, de 20 anos, executado a tiros no interior de uma lan house, no Jardim Iguaçu, em 10 de agosto de 2009 e indiciou  dois suspeitos por homicídio duplamente qualificado: Elson Reinaldo da Rocha, apontado como sendo o atirador e Antônio Gerris da Silva Oliveira, que teria assumido a propriedade da arma. Ambos estão presos em Poxoréu por conta de um assalto praticado lá. O delegado ainda solicitou a prisão preventiva dos mesmos. O inquérito tem quatro volumes e cerca de 330 páginas.

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2 COMENTÁRIOS

  1. Já que o Alexandre não viu e não sabe de nada, por que então não se apresentou à policia de imediato, já que era o condutor de veículo?

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